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Emanuel rebate crítica de Mauro a plebiscito para escolha de modal e sugere que seja feito junto às eleições

21 Mai 2021 - 11:51

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Airton Marques

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Emanuel rebate crítica de Mauro a plebiscito para escolha de modal e sugere que seja feito junto às eleições
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) rebateu as críticas do governador Mauro Mendes (DEM) de que o plebiscito para escolha entre VLT e BRT custaria R$ 20 milhões aos cofres públicos, e afirmou que uma alternativa seria realizá-lo junto às eleições de 2022. O gestor municipal argumentou que a população já esperou até agora, e poderia aguardar mais um pouco.


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“Se ele tivesse disposição mesmo ele chamaria para discussão. Da onde ele tirou esse valor de R$20 milhões? Segundo ponto, o estado que iria discutir ou era a região metropolitana? Se é o estado mesmo, então podemos buscar alternativa, por exemplo, de botar o plebiscito junto com as eleições do ano que vem. Já esperamos até agora, já virou essa nhaca aí, esse desrespeito com a população cuiabana e várzea-grandense há oito anos, um ano a mais, um ano a menos para definir o futuro de uma geração, de uma sociedade, de uma região no transporte coletivo e no desenvolvimento urbano? Acaba sendo um tempo mínimo”, defendeu.

Uma das críticas do governador ao plebiscito foi de que o projeto teria um custo muito alto aos cofres públicos, o que o prefeito não concorda. Emanuel e seu filho, o deputado federal Emanuelzinho (PTB), defenderam a realização de um plebiscito durante audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) há alguns meses. No entanto, não tiveram sucesso até agora.

Para Emanuel, é necessária mais discussão antes de que seja decidido o novo modal de transporte. “É para economizar? Então está bom, coloca nas eleições gerais, é só colocar mais um caractere ali na urna eletrônica para dizer sim ou não, ou para escolher BRT ou VLT. É simples. Então existe alternativa para quem quer resolver. Existe alternativa para quem quer dialogar, existe alternativa para quem respeita a população e quer o melhor para a população”, argumentou, na última segunda-feira (17).

O prefeito ainda rebateu o assessor de mobilidade urbana da Secretaria estadual de Logística e Infraestrutura (Sinfra), Rafael Detoni, que disse na última semana que se fosse necessário projeto executivo para executar a obra do BRT, a concessão de transporte coletivo de Cuiabá não teria validade, já que no contrato assinado está prevista a construção de estações de integração, mas não há projeto executivo.

“Quando eu preparei a licitação do transporte coletivo (...), eu me referi a todo o planejamento e todo o projeto executivo da nova licitação, todo o planejamento e projeto da nova licitação fosse híbrido, respeitasse os dois modais, o modal que fosse escolhido aquele sistema poderia facilmente ser integrado, e foi o que eu fiz. E curiosamente a empresa é a mesma que fez para o estado. Até os carros eu mandei colocar porta dos dois lados, ou seja, o modal que for definido Cuiabá vai se integrar”, argumentou o prefeito.
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