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Quarta-feira, 31 de julho de 2024

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Depoimento à GCCO

Acusada de tentar negociar bebê na Bolívia nega crime e diz que mãe queria abortar

Foto: Reprodução/Ilustração

imagem ilustrativa

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A mulher presa na última quinta-feira (20), acusada de manter uma grávida com deficiência auditiva em cárcere privado e de tentar negociar o bebê na Bolívia, negou o crime em depoimento à Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil e afirmou que decidiu ficar com o menor após a ver uma publicação da mãe, dizendo que queria abortar ou doar a criança.


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A suspeita estava acompanhada de advogado e durante o interrogatório confessou que iria ficar com a criança. Porém, negou que fosse negociar o menor na Bolívia. 

Segundo as declarações da investigada, ela  conheceu a mãe do bebê em um grupo de uma rede social da internet. Na ocasião, a gestante, moradora do estado de São Paulo, fez uma postagem dizendo que estava grávida de aproximadamente três meses e que tinha a intenção de abortar ou doar o filho.

A partir da publicação, a investigada fez contato com a mãe biológica da criança, oferecendo que ela viesse para Cuiabá, onde lhe daria um lugar para morar e pagaria todas as despesas com o parto e pré-natal.  

A mulher que estava grávida, que é deficiente auditiva e possui uma filha de 10 anos de idade, aceitou a proposta e veio ter o filho em Cuiabá, para posteriormente entregar para a suspeita.

Durante toda a gravidez, a gestante utilizou os documentos da investigada para fazer os exames necessários, assim como entregou a identidade da suspeita no hospital no momento do parto. 

A entrega da criança ocorreu em frente ao hospital assim que a mãe biológica teve alta.  Após a entrega, a suspeita pagou as passagens para que a mãe da criança e a sua filha de 10 anos voltassem para São Paulo.

“É uma situação grave e por isso todas as circunstancias devem ser apuradas, para verificação do envolvimento de outras pessoas, assim como a prática de outros crimes”, disse o delegado.
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