A versão do boletim de ocorrência é de que a equipe fazia rondas pelo Setor Norte quando um veículo começou a seguir a viatura. Os policiais pararam no quebra-molas e o motorista do segundo carro teria dado uma arrancada brusca, derrapando na curva e seguindo pela avenida Perimetral Leste.
Diante disso, iniciou-se uma perseguição. Os militares emitiram sinais luminosos e sonoros para que o motorista parasse. Depois de um tempo de perseguição, o condutor teria parado o carro em frente a viatura na rua 21 de Abril.
Os militares teriam pedido que Enivon se entregasse, mas ele teria tentado fugir, engatada ré do carro e depois aberto a porta do veículo e descido. Ele estaria com volume na cintura que aparentava ser uma arma de fogo. Em dado momento, ele teria feito um movimento como se fosse pegar a arma e acabou atingido por dois tiros na região do tórax.
Os dois outros ocupantes do carro se entregaram e foram presos. Um deles ainda ameaçou os policiais e afirmou que estaria fazendo curso de tiro em Barra do Garças. O outro suspeito teria chamado os militares de ‘despreparados’ e ‘cachorros do governo’. Ambos estariam com sinais de embriaguez e relataram que teriam pedido para Enivon para o carro.
Apesar de ter sido socorrido, o gerente não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Na delegacia, a mãe de Enivon afirmou que ele andava armado por trabalhar como gerente em uma fazenda no Pará. Além disso, ela disse que ele fazia uso de medicamento controlado.
O caso é investigado pela Polícia Civil.