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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Depois do incêndio, Lojão do Povo reinicia atividades em Rondonópolis

Após ter perdido praticamente tudo o que tinha em sua loja inaugurada há 12 anos, o empresário Cláudio Carvalhar, de 38 anos, proprietário das lojas Lojão do Povo, em Rondonópolis, afirma ter se curado de uma depressão. Um  grande incêndio  na noite do dia 20 de julho tomou conta de sua loja mais antiga, localizada em dois espaços interligados com duas entradas, uma na Avenida Rio Branco e outra na Avenida Marechal Rondon, no centro da cidade. “Eu estava com depressão, tomando remédios, depois do incêndio passou”, conta Cláudio.


O empresário diz que se sente mais fortalecido. “Tem que levantar a cabeça e seguir em frente, se eu pensar no que eu tinha eu não vivo. Eu penso no que vem pela frente, não no que aconteceu”, declarou ele, que no dia da tragédia estava no Estado de São Paulo acompanhando um velório.

Cláudio foi avisado do fogo por telefone pela empresa de vigilância que recebeu o sinal do alarme disparado. Em seguida, ligou para o gerente da loja, seu sobrinho Tiago Carvalhar. O empresário só conseguiu chegar na cidade no outro dia, quando o que havia sobrado de sua empresa estava sendo preparado para a demolição pela Defesa Civil do município.

Na noite do incêndio, Tiago chegou ao local e começou a tentar salvar sozinho o que o fogo ainda não havia consumido. Muitos populares já se encontravam nas ruas próximas e quando o gerente abriu todas as portas do estabelecimento, as pessoas começaram a ajudar na retirada das mercadorias em forma de apoio. Ele acredita que cerca de 10% do estoque da loja foi salvo. E foi com essa quantidade que duas novas lojas começaram a ser erguidas novamente.

A mercadoria que foi salva, no entanto, precisou ser lavada e passada. Proprietário, esposa, gerente e mais 30 funcionários trabalharam incansavelmente até a inauguração do novo comércio no dia 03 de agosto, na Avenida Marechal Rondon, onde era o Lojão Oba Oba. Além do pouco que sobrou, a nova loja foi montada com mercadorias de outras lojas da família, uma na Fernando Corrêa da Costa e duas nos municípios de Pedra Preta e Ouro Branco. A de Ouro Branco foi fechada e as demais continuam a todo vapor.

A loja incendiada foi reconstruída quase em sua totalidade. “Aproveitamos o piso e algumas paredes”, conta Tiago. “O telhado ficou comprometido e tivemos que desabar”, explica Cláudio. Desde o dia 1º de setembro cerca de 180m² da loja está em funcionamento. São roupas femininas, masculinas, adulto e infantil, brinquedos, acessórios, móveis para quartos de bebês. Até dezembro, conta o empresário, o restante do estabelecimento, que tinha a entrada na Marechal Rondon, estará pronto para receber a clientela, totalizando 360m². As novas lojas e a reconstrução foram feitas com dinheiro emprestado de familiares.

Cláudio é natural de Santo André (SP) e inaugurou a primeira Lojão do Povo em 1997. A partir de 2004 nasceram mais três filiais. O laudo que deve apontar as causas do incêndio levará ainda cerca de 30 dias para se concluído. Além do Lojão do Povo, também foi completamente destruída a Selaria São José, loja de trajes de montaria, chapéus, botas e outros artigos que existia desde 1962. Nenhum dos dois locais tinha seguro contra incêndio.
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