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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Servidores federais de MT organizam mobilização nacional

O clima nas negociações entre servidores federais e Governo não está nada bom. Os dois lados ainda não definiram o mesmo tom para as conversas e os trabalhadores já dão o indicativo de greve. Esta semana, o presidente, Carlos Alberto de Almeida, do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT) e o diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo intensificaram as assembleias com a categoria na capital e no interior para discutirem estratégias e ouvirem a demanda de seus filiados.


Na terça-feira, 8 de setembro, agentes de saúde da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Sinop, debateram sobre as condições dos servidores cedidos aos municípios, bem como o desmonte da pasta, a saúde do trabalhador, as condições de trabalho e as gratificações. Na quarta-feira (9), a assembleia acontecerá na zoonose da Funasa e em seguida na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), também para discutirem os acordos e o Plano de Cargo Carreira e Salários (PCCS).

Na quinta-feira (10), a reunião será com os trabalhadores do Ministério dos Transportes/DNIT e com os trabalhadores da FUNASA do município de Cáceres. Segundo Sérgio Ronaldo, essas reuniões são muito importante para que todos estejam cientes das bandeiras de luta da categoria, para que haja maior mobilização e esclarecimentos.

Carlos Alberto destacou que a pressão com o governo é para garantir o acordo e a discussão de reestruturação das carreiras e tabela salarial para 2010. Para a Condsef, houveram muitos cancelamentos de reuniões agendadas com o governo federal , o que significa indícios de que há disposição do governo recuar e não garantir todos os acordos firmados ao longo do ano passado.

Conforme entendimento as entidades, o prazo para envio de propostas que envolvam algum tipo de impacto orçamentário (LOA 2010) pelo executivo terminou no final de agosto e por isso, o Sindsep-MT e a Condsef buscam estratégias junto aos servidores de como contemplar o cumprimento dos acordos firmados, dialogando com o relator do orçamento.

A intenção é chamar uma Plenária Nacional Extraordinária, que acontecerá no sábado, 19 de setembro, e preparar os servidores para reagir a esses sinais de recuo. Tanto Sérgio Ronaldo quanto Carlos Alberto estão ouvindo a base e deixando claro quais são os próximos passos. Sérgio acredita numa paralisação nacional se não houver acordo até a data da plenária.

Outras dez assembléias já foram realizadas anteriormente no interior. Para o presidente, a mobilização deve ser permanente. “Precisamos estar prontos a reagir caso o governo esteja planejando recuar no processo de negociação”, disse Carlos.
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