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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

conflito na saúde

Proposta do prefeito não é aceita e continua a paralisação

O Sindimed-MT (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso) decidiu manter a paralisação, mesmo após receber uma carta proposta do prefeito Wilson Santos (PSDB).

O Sindimed-MT (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso) decidiu manter a paralisação, mesmo após receber uma carta proposta do prefeito Wilson Santos (PSDB). O sindicato informou que a deliberação foi tomada por unanimidade na noite desta terça-feira (08), em uma assembléia extraordinária da classe, por não terem sido atendidos em suas reivindicações.


A paralisação, iniciada na segunda-feira (07), é mais uma forma de pressão adotada pelos médicos para compelir o prefeito a atender aos pedidos da classe, que está em guerra declarada ao secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Soares, em decorrência de problemas de relacionamento. Eles também alegam falta de condições do exercício pleno da medicina e reivindicam aumento salarial.

Os cirurgiões, pediatras e clínicos do Hospital Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) e outras unidades demissionários manterão o atendimento a população em casos de risco iminente de morte.

Segundo o Sindimed, a proposta enviada pelo prefeito estava “cheia de respostas evazivas” e por isso eles optaram por não estender o prazo de até o dia 18 para o prefeito apresentar um contraproposta final aos médicos. E em uma medida radical, os médicos decidiram por não sentar mais para negociar com o secretário Luiz Soares.

Contudo, informações extra-oficiais dão conta de que 12, das 14 reivindicações dos médicos, teriam sido atendidas na proposta do prefeito. Entre as duas não atendidas estaria o reajuste salarial e a demissão do secretário Luiz Soares e toda diretora da Secretaria de Saúde.

Além disso, eles somaram mais uma reivindicação à lista: a instalação de um posto do Ministério Público no HPSMC, para que os médicos possam registrar reclamações quando faltarem condições de trabalho.

De acordo com o sindicato, Wilson Santos foi informado a pouco da decisão da manutenção da greve, através de um telefonema. Segundo eles, o prefeito tentou marcar uma audiência ainda para esta tarde (09), contudo o sindicato já possui um compromisso com os gestores de Várzea Grande, onde a situação pode se igualar a de Cuiabá.

O Sindimed ainda declarou possuir ao menos mais 15 demissões à serem encaminhadas ao prefeito. Antes do início da paralisação, 66 médicos já haviam pedido demissão da rede pública municipal de saúde. Dentre eles, 22 cirurgiões do HPSMC. Os outros 44 são pediatras da mesma unidade de Pronto Atendimento e clínicos gerais de unidades do PSF (Programa de Saúde Familiar).
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