O dono da loja Mega Máquinas, localizada na avenida Afonso Pena, no bairro Morada do Sol, região do Santa Helena, em Cuiabá e que pegou fogo na noite da última terça-feira (03), estima que o prejuízo possa chegar a até R$ 1,5 milhão. Tudo o que estava lá dentro foi perdido e uma avaliação será feita na estrutura para saber se ela está condenada.

Olhar Direto esteve no local, ainda na noite de ontem e encontrou os donos no local. O empresário, que preferiu não se identificar, disse - informalmente - que o prejuízo deve variar entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão.
Ainda conforme o empresário, tudo o que estava dentro da loja foi perdido. Ele contou que o estabelecimento estava fechado quando o fogo teve início.



"Eu estava indo embora, já estava no trânsito, quando me ligaram e disseram que estava pegando fogo", contou o homem. O local é alugado e a empresa estava naquele ponto desde 2014.

O dono da loja ainda relatou que, sempre que sai, desliga todos os disjuntores, justamente para evitar este tipo de ocorrência. A esposa dele, que também estava no local, chorava bastante com o ocorrido.

O major Dechamps, do Corpo de Bombeiros, explicou que foram utilizados quase quatro mil litros para extinguir o incêndio e cerca de 15 homens.



"Tinha muito problema inflamável, tínhamos alguns equipamentos com liga de magnésio. O teto desabou, teve um prejuízo para os donos, mas graças a Deus ninguém saiu ferido", pontuou.

Ainda não é possível determinar o que causou o incêndio. "Tenho que trabalhar com todas as hipóteses".
A estrutura de concreto e a cobertura está comprometida. "Ficamos de olho para possível reignição do fogo. Não tendo isto, orientaremos que os empresários não voltem até que seja feita toda uma avaliação".

O tenente-coronel Amaral contou ainda que a rápida atuação do Corpo de Bombeiros evitou que o fogo tomasse uma residência que fica aos fundos. 

"Na parte de trás, tinham três casas, com pessoas dentro. Mas conseguimos debelar as chamas rapidamente. O fogo chegou a atingir a porta de uma das residências", explicou o militar.

O tenente-coronel ainda pontuou que uma das dificuldades foi que o portão estava fechado por dentro, o que não facilitou a entrada.