Olhar Direto

Terça-feira, 07 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

conflito na saúde

Médicos de VG têm lista com 56 reivindicações e piso de R$ 8 mil

A lista de reivindicações dos médicos à Prefeitura de Várzea Grande é composta por 57 itens. Encabeçando os pedidos está o reajuste do piso salarial de acordo com o valor nacional: R$ 8.239,94. Este mesmo valor já foi proposto à Prefeitura de Cuiabá, que para evitar uma resposta negativa de imediato, pediu um prazo de informal de 10 dias ao Sindimed-MT (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso) para enviar uma proposta.


Alguns dias atrás, o sindicato avisou que caso a gestão de saúde de Várzea Grande responda de forma negativa aos pedidos, uma paralisação e, até mesmo, um movimento demissionário seria instalado na cidade. De isso acontecer de fato, os dois maiores hospitais de pronto atendimento da Grande Cuiabá estariam funcionariam apenas de forma parcial.

O protesto aconteceria de forma similar ao de Cuiabá, onde 66 médicos já pediram demissão e paralisaram atividades desde segunda-feira (07). Os motivos alegados seriam a suposta falta de condições do exercício pleno da medicina e reivindicações salariais.

Além disso, os médicos da capital exigem a demissão do secretário de Saúde, Luiz Soares, afirmando dificuldades de relacionamento. Esta exigência já foi rechaçada pelo prefeito Wilson Santos (PSBD).

Para evitar o caos

“Nunca trabalhei tanto em minha vida para que a população, nem digo os médicos, seja prejudicada”, afirmou ao Olhar Direto, o diretor do Pronto Socorro e Hospital Municipal Fusvag (Fundação de Saúde de Várzea Grande), Jorge Lafetá. Segundo ele, a maior preocupação é evitar que, a exemplo de Cuiabá, o pronto socorro tenha atividades prejudicadas.

Nesta tarde, ás 16h, inicia-se uma reunião entre o sindicato e a gestão municipal daquela cidade, quando o poder público deverá apresentar uma proposta à classe dos médicos. Por telefone, ele contou ter realizado uma ‘maratona’ para viabilizar uma proposta. Ele teria passado a manhã em reunião com a executiva estadual em busca de recursos.

“Já temos estudos de várias propostas, mas ainda nada concreto”, afirmou Lafetá, n o momento da ligação, às 9h desta manhã. A reportagem tentou entrar em contato com o diretor da Fusvag antes da publicação desta noticia, porém não obteve êxito.

Discussão antiga

De acordo com o Sindimed, a pauta de reivindicações foi entregue ainda no mês de março à Prefeitura de Várzea Grande. Os itens relacionados a melhoria das condições de serviço seriam atendidos a partir dos recursos obtidos para a ampliação da Fusvag, entretanto, de lá para cá, nada teria sido feito ainda.
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