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sem ver a mãe

Avô tem 48h para entregar menina: “não há o que se falar em fuga”, diz superintendente da PRF

08 Nov 2021 - 09:36

Da Redação - Isabela Mercuri / Wesley Santiago

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Avô tem 48h para entregar menina: “não há o que se falar em fuga”, diz superintendente da PRF
O superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso Francisco Élcio Lima Lucena afirmou que não há o que se falar em “fuga” do avô da menina I.P.P.A, já que, segundo ele, o prazo para entrega da garota é de 48 horas. A menina chegou e Cuiabá, mas segue com o avô e a avó paternos.


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“Tem um prazo de 48h, sendo assim, o próprio oficial entendeu que era necessária apenas a notificação”, explicou o superintendente da PRF ao Olhar Direto. Na madrugada desta segunda-feira (8), a advogada da mãe da menina havia informado, via assessoria de imprensa, que o avô paterno havia fugido com a criança.

A Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul afirmou que escoltou o carro do avô e da avó de I.P.P.A até a divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul normalmente. Ao chegar em Cuiabá, então, a PRF de Mato Grosso cumpriu o pedido do Ministério Público.

“Recebemos pedido do MP para cumprir. O avô tinha 48h para cumprir a decisão judicial, em razão de estar dentro deste prazo, a criança veio conduzida até Cuiabá, foi entregue ao oficial de justiça, que fez a notificação. Está lastreado na decisão judicial, entendeu-se que ele estava dentro do prazo. A PRF só cumpriu o apoio solicitado pelo MP, em razão da decisão”, explicou.

O avô, agora, tem 48h para entregar a menina à mãe, que conseguiu a guarda unilateral da criança. “Foi tudo conforme a solicitação e os preceitos. A intenção da PRF era, tão somente, de resguardar a criança, justamente para não houvesse qualquer tipo de exposição”, completou o superintende.

O caso

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptou um carro com a menina de oito anos, identificada como I.P.P.A, que estavá há mais de 100 dias sem ver a mãe, depois de ser levada de Cuiabá pelo pai, o advogado João Vitor Almeida Praeiro Alves. 

A criança estava em um carro com a avó paterna e o avô, o ex-secretário de Habitação e Regularização Fundiária de Cuiabá, Air Praeiro Alves, na cidade de Coxim, em Mato Grosso do Sul. Com escolta da PRF, eles vieram para Cuiabá, onde seriam recebidas pelo promotora de Justiça Valnice Silva dos Santos.

A enfermeira Marina Pedroso Ardevino usou as redes sociais para comemorar que finalmente iria reencontrar a filha: "Estou muito emocionada". No entanto, por volta das 23h40, a advogada da mãe informou à imprensa que I.P.P.A não tinha sido entregue. “Segue a filha sem ver a mãe”, disse, via assessoria.
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