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Domingo, 05 de maio de 2024

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"Meus leitores são como filhos para mim", diz Meg Cabot

A simpatia de Meg Cabot, a escritora norte-americana que virou campeã de vendas com a série adolescente "O diário da princesa", tem razão de ser. "Eu devia uma visita ao Brasil. Recebo muitos e-mails de leitores daqui.

A simpatia de Meg Cabot, a escritora norte-americana que virou campeã de vendas com a série adolescente "O diário da princesa", tem razão de ser. "Eu devia uma visita ao Brasil. Recebo muitos e-mails de leitores daqui. E eles são como filhos para mim", explicou a best-seller, durante um bate-papo com jornalistas nesta quinta (10), primeiro dia da XIV Bienal Internacional do Livro, que acontece no Rio de Janeiro até o próximo dia 20.


Cabot, que já vendeu 15 milhões de livros pelo mundo 800 mil deles só no Brasil, festejou a iniciativa do evento, justamente por permitir este encontro entre fãs e autores. "Quando jovem, nunca tive a oportunidade de conhecer pessoalmente meus escritores favoritos, o que faz desta uma ocasião fantástica", diz. Segundo ela, a maior parte das feiras literárias que acontecem pelo mundo são restritas apenas a livreiros, autores e editores.

Mas a identificação com o país vai além da relação com seus leitores. Cabot é fã declarada de Clarisse Lispector, quase sempre objeto de adoração em seu blog, onde publica fotos e comenta os livros da escritora brasileira. Ela, inclusive, diz que pretende visitar a exposição de pinturas de Lispector, em cartaz no Instituto Moreira Salles, no Rio. E recomenda 'Laços de família', "um belíssimo livro dela", diz.

"Gosto de Clarisse por ser uma mulher que trata de temas femininos do dia a dia, mas não exatamente do cotidiano. Ela consegue ser mais profunda. E muito glamourosa", derrete-se a norte-americana, que afirmou também ter um exemplar de "A bruxa de Portobelo", de Paulo Coelho, na mala. "Ainda ainda não tive tempo de ler", justifica.

Sobre o sucesso de "O diário da princesa", Cabot conta que se baseou em seu próprio diário para escrever as histórias. "Quando era jovem, não existia internet, telefone celular, nada disso. Então, mantinha um diário. Infelizmente, ainda me lembro da sensação de ser uma adolescente", diz bem humorada e sorridente.

A série, aliás, teve uma origem em uma episódio bem desagradável ocorrido à época. "Descobri que minha mãe estava saindo com um dos meus professores. Achei nojento! Jamais imaginei que, a partir disso, surgiria uma história de sucesso. Foi uma surpresa", revela a escritora.

Mas nem tudo aconteceu de uma hora para outra. Ela conta que foi rejeitada por muitas editoras antes de emplacar sua primeira publicação. E dá a dica. "Quem pretende seguir esse caminho, deve desenvolver uma capa protetora contra esse tipo de coisa. Não desanimem. Eu sou exemplo disso", recomendou.
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