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Quinta-feira, 23 de maio de 2024

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Brasil pode estar perto da recuperação, diz organização

Na comparação com julho do ano passado, no entanto, o indicador mostra um recuo de 9,8 pontos. O recuo é ligeiramente menor, no entanto, que o visto na comparação do índice baseado em dados de junho (97,2) com o mesmo mês de 2008 (107,2).

A OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) anunciou nesta sexta-feira que a economia do Brasil pode estar perto de um período de recuperação, após chegar ao ponto mais baixo de contração, segundo pesquisa baseada em dados correspondentes ao mês de julho.


"Os sinais do Brasil, onde uma reversão a partir do ponto mais baixo está surgindo, também são mais encorajadores", diz a OCDE, em um comunicado. O indicador composto avançado para o país ficou em 97,4 pontos, um avanço de 0,2 ponto em relação ao índice anterior, referente a dados de junho. 

Na comparação com julho do ano passado, no entanto, o indicador mostra um recuo de 9,8 pontos. O recuo é ligeiramente menor, no entanto, que o visto na comparação do índice baseado em dados de junho (97,2) com o mesmo mês de 2008 (107,2).

A avaliação chega no mesmo dia em que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a economia brasileira saiu do quadro de recessão técnica (quando há duas retrações consecutivas): no trimestre passado, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 1,9% frente ao primeiro trimestre.

Entre janeiro e março, a queda foi de 1% após revisão (a leitura inicial era de queda de 0,8%), e no quarto trimestre de 2008, o recuo havia sido de 3,4% após revisão (o dado anterior era de queda de 3,6%). Em relação a igual período em 2008, no entanto, o PIB (Produto Interno Bruto) teve recuo de 1,2%.

"Sinais fortes de recuperação"

Para a organização como um todo, a avaliação é de que há "sinais fortes de recuperação na maior parte" dos países-membros. O indicador geral subiu 1,5 ponto em julho, para 97,8 pontos. O resultado, no entanto, ainda é inferior ao nível de 100 que marca a média a longo prazo, e também é 1,9 ponto inferior ao dado do ano passado no mesmo período.

O aumento nesse mês para a zona do euro foi de 1,9 ponto, para 100,5 pontos (1,4 ponto superior ao nível de julho de 2008). A alta teve a contribuição, em particular, dos avanços nos índices da Itália (2,7 pontos, para 104,8) e da Alemanha (2,3 pontos, para 98,5).

Também tiveram altas significativas os indicadores da Espanha (1,73 ponto, para 100,97) e da França (1,3 ponto, para 102,7). No caso da Espanha, o indicador supera o limite dos 100 pontos pela primeira vez desde a primeira metade de 2008 e também é positiva a evolução nos últimos 12 meses, em 2,51 pontos.

O indicador do Reino Unido registrou um aumento de 1,3 ponto, para 100,6 pontos. Os Estados Unidos, por sua vez, tiveram um aumento de 1,6 ponto em julho, para 96 pontos (mas seguem 4,3 pontos abaixo da situação de 12 meses antes).

A situação se repete para o Japão, com uma ascensão de 1,4 ponto em julho, a 94,9 pontos, o que significa 6,6 pontos abaixo do nível no mesmo mês de 2008.

A evolução em julho foi positiva para as grandes economias emergentes, em particular na China, com uma alta de 1,5 ponto, para 99,4 pontos, na Índia (1,3 ponto, para 98,6) e na Rússia (1,3 ponto, para 92,8).

A OCDE é formada por: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, República Tcheca, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça e Turquia.

Chile, Eslovênia, Estônia, Israel e Rússia são candidatos a entrar no grupo. A organização ainda acompanha a evolução das economias de Brasil, China, Índia, Indonésia e África do Sul.
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