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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Guerra contra a Covid-19

Intervalo entre segunda e terceira dose é reduzido para quatro meses em Mato Grosso

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Intervalo entre segunda e terceira dose é reduzido para quatro meses em Mato Grosso
O secretário estadual de Saúde (SES), Gilberto Figueiredo, anunciou na noite do último domingo (12) que Mato Grosso resolveu antecipar o intervalo entre a segunda e terceira dose no estado. A decisão foi tomada após reunião realizada na última sexta-feira (10), na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Todo o país tem ficado em alerta por conta da variante Ômicron.


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A nova resolução, fazendo com que o intervalo caia de cinco para quatro meses, deverá ser publicada nesta segunda-feira (13). Ainda não há detalhes de como funcionará e quando começará a aplicação em Cuiabá e Várzea Grande.

Recentemente, Gilberto  afirmou que é grande o número de municípios que ainda não atingiram 50% de sua população completamente vacinada contra a Covid-18. Em todo o estado, a porcentagem é de 58%.

"É um número grande de municípios que tem abaixo de cinquenta por cento até cobertura vacinal da Covid. Nós temos 450 mil doses da vacina da Covid estocadas na nossa central e muitas doses na mão dos municípios. Então eu acho que nós vamos fazer uma convocação desses municípios numa reunião”, afirmou Gilberto.

A Prefeitura de Cuiabá divulgou dados sobre a vacinação contra Covid-19 nesta quinta-feira (9), e mostrou que cerca de 82% da população acima de 18 anos com o esquema vacinal completo. Isso significa que cerca de 380 mil pessoas tomaram as duas doses ou a dose única da vacina contra o coronavírus na capital. 

“Podemos considerar que estamos com uma cobertura vacinal bastante satisfatória, pois conseguimos ultrapassar os 80% da meta dos adultos e também ultrapassamos 80% da meta dos adolescentes. Mesmo assim, ainda temos uma porcentagem que falta vacinar, e precisamos que o máximo de pessoas possíveis completem o esquema vacinal para nos protegermos ainda mais contra esse vírus”, comentou Flavia Guimarães, gerente da Vigilância Epidemiológica.

Ela enfatiza que apenas a dose de reforço ainda está com a procura baixa. “Começamos a aplicar a dose de reforço em pessoas acima de 60 anos e trabalhadores da saúde. Porém, apenas 8% deste público recebeu a terceira aplicação. Pedimos às pessoas que já estejam na época de tomar a dose de reforço que compareçam aos polos para receber a sua vacina”, concluiu Flavia.

A variante Ômicron do novo coronavírus, descoberta na última semana na África, segue se espalhando pelo mundo e despertando a preocupação das autoridades sanitárias.

No final de novembro, quando a Ômicron tinha registros apenas na África do Sul, Botsuana, Hong Kong e na Bélgica, a Organização Mundial da Saúde (OMS) a classificou como variante de preocupação. Menos de uma semana depois, a variante já havia tido registro em todos os continentes.

“Essa variante é preocupante porque ela carrega em si várias mutações na proteína spike e essa proteína é a que baseia o uso das vacinas. É utilizada para garantir a imunogenicidade na produção de anticorpos pela vacina”, diz a infectologista Danyenne Rejane de Assis do Hospital Universitário Júlio Muller. 

Para a infectologista, o surgimento da Omicron na África do Sul reflete a importância da imunização. De acordo com dados do portal Our World Data, o país imunizou apenas 24,6% de sua população contra o vírus da Covid-19. 

“O surgimento dessa variante na África do Sul é uma prova de que uma cobertura vacinal baixa é propícia para o surgimento de novas variantes e variantes que possam ser preocupantes. Essa variante já foi classificada como uma variante de preocupação pela OMS”. 
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