O dólar comercial foi vendido por R$ 1,827 nesta sexta-feira, em um acréscimo de 0,32% sobre a cotação de ontem. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,827 e R$ 1,805. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,930, estável.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera em leve baixa de 0,07%, aos 58.492 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,71 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cede 0,06%.;
O vaivém das taxas na sessão de hoje mostrou que o "piso" de R$ 1,82 se tornou "letra morta" e pode ser rompido já na semana que vem, provavelmente testando o patamar de R$ 1,80.
"Há uma série de captações programadas para os próximos meses e o fluxo de dólares para o país está muito grande", comenta o analista da corretora Liquidez, Mário Paiva, citando operações já noticiadas como Santander e GVT, entre outras. Os lançamentos de ações mais recentes tiveram forte participação de investidores estrangeiros e engrossaram o fluxo de divisas para o país.
"Essa alta de hoje foi apenas um repique técnico, o que os americanos chamam de 'rebound'. A taxa atingiu uma nova mínima hoje [R$ 1,805, abaixo da cotação de R$ 1,807 registrada em agosto] e é natural que isso ocorra", acrescenta. Paiva ressalva que a tendência do dólar é de baixa, "mas não é acelerada. É um processo lento e contínuo", lembrando que o Banco Central tem atuado no mercado "para garantir o bom funcionamento da economia".
Juros futuros
Os contratos de juros futuros negociados na BM&F cederam nos vencimentos de prazo mais longo. Essas taxas balizam as operações de tesouraria nos bancos e concessão de empréstimos.
A FGV (Fundação Getulio Vargas) apontou inflação de 0,28% para o setembro, de acordo com a estimativa prévia do IGP-M, índice de preços normalmente utilizado para o reajuste dos aluguéis. No ano, o índice acumula queda de 1,75% nessa modalidade de cálculo.
Ontem, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que a inflação foi de 0,15%, pela leitura do IPCA, a menor variação desde agosto de 2006.
No contrato que projeta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista passou de 8,64% ao ano para 8,65%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada caiu de 9,68% para 9,64%.
