A deputada estadual Janaina Riva (MDB) afirmou que decidiu vacinar seus filhos, José e Diógenes, contra a Covid-19, assim que a vacina estiver disponível. Ela afirmou que tomou a decisão após ser contaminada pelo novo coronavírus pela segunda fez e ser assintomática, além de ter lido pesquisas que mostram que a maior parte das crianças que morreram por Covid-19 no mundo não estavam vacinadas.

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Janaina explicou em seu Instagram que acredita que já estava com Covid desde o ano passado, mas não teve febre, tosse, nem nenhum sintoma mais grave, apenas sinais de alergia. “Estava tratando uma gripe, porque meu irmão chegou do Rio de Janeiro gripado, e ele chegou com essa gripe e eu achei, poxa, peguei dele”, afirmou.
 
A parlamentar decidiu fazer exame para saber qual tipo de gripe tinha, mas acabou com um resultado positivo para Covid. Os familiares de Janaina – irmãos, filhos, marido, pais – testaram negativo.
 
Riva afirmou que está muito melhor do que quando pegou Covid pela primeira vez, em março de 2021, graças à vacina, e argumentou que o fato de ser contra a obrigatoriedade da vacina – ou do “passaporte da vacina” – não significa que seja contra a vacina especificamente.
 
“As crianças também, pelo que eu li nas pesquisas que estão sendo feitas, as crianças internadas são crianças não vacinadas, isso demonstra também que nas crianças a vacina faz a diferença. Então é uma escolha muito pessoal, mas aqui em casa, depois de eu ter passado por essa experiência de pegar e ser praticamente assintomática, nós optamos por vacinar as crianças também”, afirmou.


 
No último dia 21 de dezembro, a parlamentar chegou a publicar em seu Instagram um vídeo da Jovem Pan com comentaristas criticando a vacinação infantil, e escreveu: “Porque alguém me obrigaria a vacinar meus filhos? Minha filha mais velha, 12 anos, já se vacinou. Conversamos e decidimos por isso. Mas e as crianças mais novas? Que em quase sua totalidade são assintomáticas? Cabe a mim e ao pai discutirmos e decidirmos. Ninguém é contra a vacina, só não tolero a obrigatoriedade de inserir algo no seu corpo. Mas qual a diferença com outras vacinas? Essa foi produzida em caráter emergencial, não tivemos tempo o suficiente para uma ampla análise, como por exemplo, a de febre amarela. Eu vacinei, minha família vacinou, minha filha vacinou, mas por escolha, não por imposição de quem quer que seja. Afinal de contas, quem arca com as consequências somos nós, e não o governo A ou B”.