O deputado estadual Carlos Avallone (OPSDB) afirmou que vê com bons olhos a possibilidade de federação de seu partido com o MDB. Segundo ele, as duas agremiações estiveram juntas na origem e, apesar de serem duas grandes siglas, em Mato Grosso não deve haver muitos conflitos.
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Apesar de sua opinião, o parlamentar afirmou que as conversas ainda não estão fechadas. “Nós temos a certeza do encaminhamento [para federação] com o Cidadania, isso já está andando bem, já conversei aqui com o Marrafon, que é o presidente do Cidadania, está bem encaminhado e agora na semana passada surgiu a possibilidade de trabalhar com o MDB”, explicou.
“Eu acho natural, eu acho que foram muitas mudanças no processo eleitoral, na minha opinião mudanças boas e ela permite agora a federação. Sem dúvida, [a união de] dois partidos grandes que nem MDB e PSDB vai criar bastante conflito nos estados. Aqui em Mato Grosso eu não acredito que terá muitos. Eu vejo com bons olhos se ela realmente ela a andar porque eu acho que são partidos que lá na origem estavam juntos, o PSDB é uma migração do MDB, antigo PMDB, e eu vejo isso com bastante naturalidade”, completou.
A criação das federações foi aprovada pelo Congresso Nacional neste ano. Ao contrário das coligações, neste modelo os partidos têm que atuar unidos nos quatro anos seguintes às eleições, tanto em nível federal quanto estadual e municipal. A intenção é dar ‘sobrevida’ a siglas pequenas. Após a aprovação, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), validou a lei que cria as federações partidárias. Ele fixou um prazo de seis meses antes da eleição para que os partidos decidam e oficializem suas uniões.
Presidente estadual do PSDB, Avallone não acredita que a união possa prejudicar os nomes do partido, que irão ‘disputar’ votos entre si. Para ele, tanto MDB quanto PSDB têm bons nomes. “Tem espaço pra todo mundo, tem só que sentar, conversar, entender melhor, discutir os projetos, mas eu acho que pra federal também fica uma chapa fortíssima para federal. Então não é fácil uma federação dessa, mas não é impossível”.
