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Domingo, 21 de julho de 2024

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TRATAMENTO DA COVID

Gilberto rebate secretária e diz que pedido de bloqueio de leitos na Capital ocorreu em contexto diferente

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Gilberto rebate secretária e diz que pedido de bloqueio de leitos na Capital ocorreu em contexto diferente
O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, rebateu as críticas recebidas por conta da notificação enviada à Cuiabá para que o município amplie leitos de tratamento da Covid-19, meses após o próprio Estado ter solicitado o bloqueio dos mesmos leitos.


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A crítica foi feita pela secretária municipal Suelen Alliend, que questionou a cobrança feita por Gilberto no início da semana. Mas, de acordo com o secretário, o bloqueio de leitos foi solicitado em um contexto bem diferente, em setembro de 2021, quando as UTIs Covid-19 chegaram a ter 30% de ocupação; isto é, 70% de capacidade ociosa. Além disso, de acordo com o gestor, a fila de espera por cirurgias eletivas só aumentava, o que prejudicava a população.

Como forma de equilibrar as demandas, a SES solicitou que o município de Cuiabá remanejasse leitos da Covid-19 para o atendimento de pacientes que aguardavam há anos pelos procedimentos eletivos. 

A SES afirma que Cuiabá já recebeu R$ 5,3 milhões em recursos para a realização de cirurgias eletivas pelo programa Mais MT Cirurgias e, mesmo com o desligamento dos leitos Covid-19, não houve a absorção de demandas eletivas por parte da gestão municipal, que integra o programa.

"Naquele contexto, foi necessário reduzir leitos para conseguir atender as demandas que ficaram paradas durante a pandemia e que já estavam em espera antes. Em quatro meses, os hospitais geridos pelo Estado realizaram mais de 77 mil procedimentos eletivos. O dinheiro público da saúde não deve ser destinado para manter leitos vagos, deve ser utilizado para atender a população quando ela precisa. Agora, a população precisa de leitos Covid-19", pontuou Gilberto.

Ainda conforme a SES, o próprio Estado priorizou a abertura de vagas e ampliou cerca de 150 leitos entre 17 de janeiro e 02 de fevereiro. Atualmente, os leitos de UTI Covid-19 em Mato Grosso registram ocupação de 81%. Enquanto o Estado mantém 100 leitos de UTI apenas na baixada cuiabana, a gestão municipal de Cuiabá – que recebe recursos para atuar como Gestão Plena em Saúde – mantém 39 vagas de UTI.
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