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REUNIÃO COM SENADORES

Bezerra afirma que articulação de Emanuel para formar oposição a Mauro não representa posição do MDB

14 Fev 2022 - 18:00

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Bezerra afirma que articulação de Emanuel para formar oposição a Mauro não representa posição do MDB
Presidente regional do MDB, o deputado federal Carlos Bezerra afirmou que o partido não compartilha da mesma posição do prefeito Emanuel Pinheiro, que na semana passada se reuniu com os senadores Wellington Fagundes (PL) e Jayme Campos (União Brasil), para a discussão de candidatura de oposição.


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De acordo com Bezerra, a decisão de continuar ou não na base de apoio ao governador Mauro Mendes (União Brasil) só será tomada em abril. O cacique ainda ressalta que antes de discutir tal cenário, o partido precisa saber se o gestor vai mesmo tentar a reeleição. “Essa divergência dos dois (Emanuel e Mauro) é publica, mas essa não é a posição do MDB. A posição do partido será resolvida de abril em diante”.

A reunião de Emanuel começou em Brasília (DF), na quinta-feira (10). Acompanhado do filho, o deputado federal Emanuelzinho (PTB), o emedebista veio conversando com os senadores no caminho de volta a Cuiabá.

Essa divergência dos dois é publica, mas essa não é a posição do MDB. A posição do partido será resolvida de abril em diante

Com a reunião, Emanuel coloca em prática seu objetivo de formar um grupo de oposição a Mauro, que até agora é considerado candidato sem adversários à reeleição. O prefeito, desde o ano passado, diz estar sendo motivado por aliados a disputar o Palácio Paiaguás. Garante que mesmo que não esteja nas urnas, irá apoiar um nome para contrapor seu principal rival político.

Nesta articulação, flertou com lideranças bolsonaristas, como o ex-deputado Nilson Leitão (PSDB), para que o eventual palanque de oposição tenha a chancela do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem forte apoio popular e do agronegócio de Mato Grosso.

Wellington mantém seu projeto de reeleição ao Senado, mas desde que Bolsonaro se filiou ao PL tem sido pressionado a disputar o Governo. Antes disso vinha tentando uma aproximação com o governador, para que fosse ele o candidato ao Senado na chapa de Mauro. Oficialmente, Wellington diz que conversa com todos os partidos e a aliança com o União Brasil é uma possibilidade.

O grupo que se reuniu ontem já estiveram juntos em eleições passadas. Em 2018, Emanuel não seguiu o partido e apoiou Wellington na disputa ao Paiaguás. Além disso, Jayme abriu espaço em seu reduto eleitoral a Emanuelzinho, que entrava em sua primeira disputa eleitoral.
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