O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que o senador Wellington Fagundes (PL) é o nome de consenso do grupo que vem discutindo a formação de um palanque de oposição ao governador Mauro Mendes (União Brasil). Na avaliação do emedebista, o parlamentar é quem reúne mais predicados e possibilidades para disputar o comando do Palácio Paiaguás, nas eleições de outubro.
Leia também:
Mauro diz que vai conversar pessoalmente com Jayme e retruca: ‘Está desejando que não saia o BRT?’
O nome, segundo Emanuel, foi discutido na polêmica reunião que teve em Brasília na quinta-feira (10), com o próprio Wellington e o senador Jayme Campos (União Brasil) e o deputado federal Emanuelzinho (PTB).
“Wellington está terminando o mandato dele de senador, terá que disputar uma eleição, é um grande político, articulado, humilde, dialoga com todos os setores, respeita os segmentos da sociedade, tem serviços prestados por todos os cantos de Mato Grosso, e além disso tem excelente articulação em Brasília, ainda mais agora que é aliado do presidente Bolsonaro”, afirmou, em conversa com a imprensa nesta segunda-feira (14).
Apesar do consenso, Wellington mostra certa relutância, já que seu projeto pessoal é buscar a reeleição. O senador tem sido pressionado a voltar a disputar o comando do Governo desde o ano passado, com a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL.
Nas ultimas semanas, até o capitão da reserva tem ordenado que Wellington enfrente Mauro, abrindo espaço para o deputado federal José Medeiros (Podemos), que sonha em retornar para o Senado.
Conforme Emanuel, caso Wellington insista na reeleição, o grupo já tem alguns nomes para encabeçar o projeto. Além dele mesmo, o ex-deputado federal Nilson Leitão, que hoje é presidente do Instituto Pensar Agro e Consultor da CNA.
“Nessa construção surge o meu nome, do Nilson Leitão, da Lucimar Campos - mas o Jayme já pediu para tirar o nome dela, por decisão familiar – outros nomes que possam representar não um projeto pessoal, mas um novo modelo de gestão, popular, de diálogo e humildade”, pontuou.
