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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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plantio de soja descartado

Comissão da AL faz grupo de estudos e propõe ampliação de pastagem para aumentar pecuária no Pantanal

Foto: Helder Faria/ AL-MT

Comissão da AL faz grupo de estudos e propõe ampliação de pastagem para aumentar pecuária no Pantanal
A primeira reunião do ano na Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, realizada nesta quinta-feira (24) na sala Sarita Baracat, tratou principalmente da parceria com a Embrapa para realizar uma pesquisa agropecuária para elaborar estudo técnico e recomendações para subsidiar o Estado nas políticas públicas para a atividade de pecuária no Pantanal. No resumo, o assunto trata de aumento de área de pastagem para beneficiar a pecuária da região. 


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O presidente da comissão, deputado Carlos Avalone (PSDB), ao lado do deputado Gilberto Cattani (UB) e da secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, logo no início afirmaram que não tem nenhuma pauta em tramitação que aborda o plantio de soja no Pantanal. "Não tem pauta em estudo e essa reunião não tem nada que tange o plantio de soja no Pantanal. Aqui vamos falar de estudos e parcerias para tratar da pecuária. Não tem nada de plantar soja no Pantanal", comentou Avalone logo no início dos trabalhos.

O primeiro a falar sobre o estudo foi o chefe geral da Embrapa Pantanal, Jorge Ferreira Lara, que ressaltou que o trabalho é necessário desde que seja feito em parceria com outras forças, como Famato e Sema. "É necessário pensar em manejo sustentável e ganho real do produtor. Temos que falar de limpeza de pastagem, temos que falar de período de cheia e seca. Mas, tudo em parceria com as outras forças interessadas. Precisamos tratar o Pantanal como a vanguarda do Brasil", comentou. 

O pesquisador da Embrapa Pantanal, Walfrido Tomaz, comentou o trabalho de pesquisa que já foi feito nas cidades que entornam o Pantanal. "Fizemos a pesquisa in loco para não ficar só em imagens de satélite. Principalmente para gente tratar das questões de pastagens", disse o membro da Empresa de pesquisas, que foi em Leverger, Barão de Melgaço, Itiquira, Rondonópolis, Poconé, Joselândia e Jaciara. 

O deputado Gilberto Cattani ressaltou que é necessário confeccionar uma lei para poder ter estudos permanentes no Pantanal. Assim como também falou o vereador de Poconé, Dudu Carrapato, que lamenta o abandono da área por alguns setores. "Hoje em dia até moradores estão saindo. Hoje queima, passa a queimada e ninguém vem falar nada. Nem limpeza tem previsão para quando será. Por isso é necessário estudos para poder não abandonar o Pantanal", comentou o vereador, que concorda com a criação de uma lei para aprimorar o processo de limpeza do Pantanal após queimadas.

A secretária Mauren falou sobre notas técnicas da Embrapa para aprimorar o uso e manejo do fogo e reafirmou o compromisso com o grupo de trabalho de que irá continuar os trabalhos, com datas e cronogramas. "Até o dia 10 vamos receber os trabalhos, criar um grupo de trabalho interno na Sema, além dos membros auxiliares, para a gente começar as discussões de estudos do Pantanal. Quero me reunir a partir do dia 15  para começar a deliberar inclusive alterações na Lei do Pantanal", disse a secretária. 
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