Operação nesta terça-feira (1º) responsável por fechar laboratório de refino de droga em território boliviano, fronteira de Mato Grosso, estima que o lucro dos traficantes chegava a R$ 100 milhões por mês. Aproximadamente 10 toneladas de drogas eram trabalhadas a cada 30 dias.
"Trata-se de uma das maiores ações desenvolvidas na fronteira do Mato Grosso com a Bolívia em termos de desarticulação de organização criminosa. Desde 2020 a inteligência da Polícia Federal vinha recebendo informes de que havia naquela região ali um laboratório para refino de cocaína", alertou a Polícia Federal durante coletiva.
Um brasileiro e outros três estrangeiros (dois bolivianos e um colombiano) foram presos em ação conjunta com a Polícia Federal, Gefron e Ciopaer, durante a Operação Guaporé. O laboratório está localizado no interior do Parque Noel Kempff, em área localizada a cerca de 1,8km da fronteira do Brasil.
Conforme esclarecido em entrevista coletiva, a participação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) está sendo investigada. “A gente está investigando. A presença de um colombiano no interior da refinaria, ela fortalece a hipótese de que essa cocaína possa ter alguma relação com as Farc colombianas. Não há comprovação, mas essa linha investigativa está sendo estudada”, afirmou o delegado Jorge Vinícius Gobira.
O delegado Sérgio Sadão Mori esclareceu que a estrutura instalada pelos traficantes possuía pistas de pouso, laboratório, dormitórios e refeitório. Policiais identificaram ainda um sofisticado sistema de internet via satélite. “A gente estima que eles poderiam fabricar aproximadamente dez toneladas por mês. Refinado dez toneladas por mês, poderíamos dizer que por mês, lucravam R$ 100 milhões”, explicou o membro da PF.
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