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Sexta-feira, 05 de julho de 2024

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Foi extorquido pelo irmão

Advogado se apropriou de R$ 172 mil de ações judiciais dos seus clientes; processos iam de R$ 6 mil a R$ 17 mil

Foto: Reprodução/Ilustração

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As investigações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá apontam que o advogado indiciado por se apropriar de valores de pessoas que ganharam ações judiciais requeridas por danos morais contra empresas ou bancos ficou com mais de R$ 170 mil do dinheiro que seria das vítimas. Ele, seu irmão, um policial militar e outros cinco colegas de profissão acabaram sendo descobertos pela Polícia Civil.


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A equipe da Derf Cuiabá apurou que o advogado apropriou-se de R$ 172 mil, em valores atualizados. De acordo com o delegado Henrique Trevizan, as vítimas ouvidas na delegacia teriam valores a receber das ações que variavam entre R$ 6 mil e 17 mil.
 
A investigação iniciou com a apuração delitos cometidos por um advogado que se apropriou de valores recebidos em ações judiciais. Ele ia a bairros nos arredores da Capital e cooptava clientes para ingressar com ações por danos morais contra empresas de telefonia, de TV por assinatura, serviços públicos de energia e saneamento, bancos, entre outros.
 
Após ajuizar as ações na Comarca de Cuiabá, algumas sem o consentimento das vítimas, o advogado não repassava os valores recebidos nas indenizações, apropriando-se indevidamente do dinheiro e desaparecia, trocando o número telefônico a fim de dificultar sua localização.
 
Em depoimento ao delegado responsável pela investigação, o profissional confessou ter recebido os valores das ações e afirmou que alguns parte das indenizações foram repassados diretamente para as vítimas.
 
A partir das informações prestadas, a Polícia Civil apurou que o então advogado foi vítima de fraude por parte do grupo formado por outros colegas de profissão, um policial militar e seu próprio irmão, sendo extorquido para repartir o dinheiro do qual havia se apropriado das ações recebidas em nome das vítimas.
 
O grupo dividia entre si o dinheiro oriundo das ações. Os advogados recebiam os valores, que depois eram repassados ao funcionário público e ao bacharel em direito, que descontavam os honorários dos profissionais e depois dividiam entre si a maior parte.
 
Com a conclusão do inquérito, o advogado das vítimas foi indiciado por apropriação indébita e estelionato.
 
O policial militar vai responder por associação criminosa, extorsão, falsificação de documento, uso de documentos falsos e violação de sigilo funcional.
 
Já os demais do grupo responderão por associação criminosa, extorsão, falsificação de documentos e uso de documentos falsos.
 
O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário nesta semana.
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