A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito que investiga a morte de Gabriel Carrijo Gonçalvez, de 20 anos, assassinado em uma praça do bairro Recanto dos Pássaros, em Cuiabá. Entre outros elementos, a investigação conduzida pelo delegado Anderson Veiga encontrou transações bancárias entre a vítima e o ex-servidor Carlos Eduardo Silva Bello Ribeiro, de 27 anos, o que confirmou que eles se conheciam, diferente da versão do acusado.
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Conforme o delegado Anderson Veiga, foram juntadas evidências como comprovantes de transação bancária que confirmam que Carlos Eduardo realizou pagamentos por meio de pix a Carrijo. Além disso, o delegado realizou novos depoimentos que trouxeram mais informações ao caso.
Diante disso, o ex-servidor precisou ser ouvido novamente. Em novo interrogatório, Carlos Eduardo sustentou que teria sofrido uma tentativa de roubo, mesmo diante de todas evidências apresentadas pelo delegado. Ele nega que tenha tido qualquer desacordo comercial com Carrijo.
Mesmo assim, o inquérito foi concluído dentro do prazo de 10 dias e encaminhado ao Poder Judiciário. Carlos Eduardo segue preso e foi indiciado por homicídio. A pena para o crime é de 6 a 20 anos de prisão.
Carlos Eduardo foi preso quarta-feira (2), depois de matar Gabriel. O acusado alega legítima defesa depois de uma tentativa de roubo, mas há informações de que ele teria uma dívida com o tráfico de drogas da região.
Conversas de WhasApp revelam que o ex-agente municipal de saúde devia cerca de R$ 1 mil a um traficante. Os relatos são de que Carrijo teria ido até a praça realizar a cobrança da dívida, mas acabou morto.
.png "Polícia encontra transações bancárias entre jovem morto e ex-servidor e o indicia por homicídio")
