O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) rebateu a fala do governador Mauro Mendes (UNIÃO) a respeito do Fórum Sindical e disse que Mendes “perdeu a oportunidade de ficar calado”. Segundo Pinheiro, os servidores devem ser respeitados, e eles “darão o troco a tamanho desrespeito e desprezo”.

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Na última terça-feira (15), o governador Mauro Mendes (União Brasil) acabou respondendo que os representantes sindicais perdem a credibilidade quando participam e abraçam eventos que envolvem o gestor municipal, que é seu inimigo declarado na política e no pessoal. Também afirmou que “essa invenção de Fórum é coisa do governo anterior”, comandado pelo ex-governador Pedro Taques e que cada categoria tem uma demanda, por isso não há como se reunir com todos como se fosse um só, e que Emanuel é o "pior símbolo daquilo que ele mais repugna".

A ‘tréplica’ veio durante a ‘live’ do prefeito na noite de terça. “Quando parece que está ruim, consegue ficar pior ainda. Mais uma vez o nosso governador perde a oportunidade de ficar calado. Atacar o Fórum Sindical é atacar os servidores públicos do Estado. Homens e mulheres valorosos que movimentam a máquina pública. Olha que não é fácil movimentar a máquina pública com um governador não desumanizado e tão cruel como o que nós temos hoje”, disparou Pinheiro.

O prefeito questionou a taxa de 14% sobre a aposentadoria dos servidores inativos, e questionou: “O que um aposentado ou pensionista vai fazer? Vai fazer greve? Eles estão na inatividade. Eles já trabalharam e contribuíram a vida inteira com o estado, com a comunidade, com a família, e agora que querem desfrutar da sua velhice com dignidade, o estado vem sem nenhuma credibilidade e arranca os 14% do salário sem nenhuma sensibilidade?”.

Por fim, Emanuel fez uma ‘ameaça’ e disse que em breve ele e o Fórum darão o troco no governador. “Falta pouco tempo. Vamos dar o troco a tamanho desrespeito e desprezo por uma categoria que também é setor produtivo, que merece respeito e merece toda a dignidade e respeito por parte dos gestores da sociedade que são os servidores públicos”.