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ASSEMBLEIA GERAL

Sintep organiza paralisações por recomposição salarial e presidente reclama de "birra" do governo

21 Mar 2022 - 15:12

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Isabela Mercuri

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Sintep organiza paralisações por recomposição salarial e presidente reclama de
O Sintep-MT, que representa todos os servidores da Educação estadual, realizou assembleia geral no início da tarde desta segunda-feira (21) para mobilização da categoria visando duas paralisações totais previstas para os dias 1º de abril e 16 de maio. De acordo com o presidente do sindicato, Valdeir Pereira, o objetivo é pressionar o governador Mauro Mendes (União), que tem se mostrado "birrento" ao se negar a sentar à mesa para debater a pauta de reivindicações dos educadores.


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"Desde fevereiro nós encaminhamos o ofício da pauta de reivindicações para o Governo. Ano passado fizemos algumas discussões com a Seduc, mas o ponto referente a pauta salarial foi remetido ao próprio Governo, mas eles simplemente não recebem. O que o governo diz, de estar aberto para dialogar com o movimento sindical não passa de uma mentira para passar por um governador transparente. Na prática, há dificuldade de sermos recebidos pelos secretários", disse, durante o ato realizado em frente ao Tribunal Regional do Trabalho, no Centro Político Administrativo, na Capital.



Segundo Valdeir, o Governo Mauro tem se mostrado "truculento e arrogante". "O governador trata o Estado como uma empresa privada, na qual ele pode se dar ao luxo de dizer o que quer ou não. Uma administração pública deve ouvir os anceios. O governador não gosta de ser questionado, age como um menino birrento, que quando é questionado acerca das ações do governo, age com mais truculência ainda. O Governo tem tempo de reverter esse quadro ou é um Governo que não serve".

De acordo com o sindicalista, o ponto mais urgente da pauta é sobre o o pagamento de no mínimo, 21,51% de recomposição do piso salarial estadual, para se chegar ao Piso Salarial Profissional Nacional, que é de R$ 3.845,63, em 2022.  Atualmente, o piso da categoria, conforme Valdeir, está em R$ 3.161.

A pressão pelo urgente debate é por conta do período eleitoral, quando o Executivo estadual fica impedido de conceder tais reajustes. 

"Não esperamos muito em relação a mudança de postura do Mauro, mas esperamos que o período eleitoral que se aproxima talvez seja um sensibilizar para ele ouvir os anseios dos trabalhadores. Algumas pautas que reivindicamos tem o limite eleitoral. Então, estamos correndo e dispostos a debater. Esperamos que até o dia 1º, o Governo sinalize por atender nossos pedidos", pontuou.
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