A operação “Doce Amargo”, deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil, que prendeu sete traficantes em Cuiabá, agora aguarda a continuidade do inquérito policial, além da análise de todos os materiais apreendidos para iniciar novas diligências e desdobramentos com intuito de identificar as ramificações do tráfico de drogas sintéticas na capital.
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A delegada titular da delegacia, Juliana Chiquito Palhares, explicou nesta sexta (25) que as equipes continuam trabalhando no objetivo de esclarecer como a droga chega em Cuiabá, qual o principal canal e qual fornecedor para o estado.
“Novas investigações podem surgir com a análise do material apreendido e com a extensão do conhecimento sobre a ramificação do tráfico de drogas sintéticas na Capital”, disse a delegada.
Segundo as investigações da DRE, os alvos da operação atuavam na venda de drogas, como ecstasy, MDMA, LSD, conhecidos popularmente como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como “loló”, lança-perfume ou clorofórmio.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos diversas porções de drogas sintéticas, sendo 27 comprimidos de ecstasy, 294 selos de LSD, MDMA, 160 ml de dicloretometano, além de porções de anfetaminas, maconha e cocaína.
Os sete traficantes foram identificados nas pessoas de Luiz Fernando Kormann Júnior, conhecido como Bocão Highsociety, 32 anos, Ernandes Aparecido de Oliveira (cozinheiro), Everton Luís Botelho de Miranda, conhecido por Mirandinha, 36 anos, Thiago Massashi Sawamura, conhecido por Japonês, Rodrigo de Souza Lopes, conhecido por Pomada, Luís Felipe Campos de Amorim Leite, de apelido Mickey, 29 anos, e Marcelo Henrique Tenuta, conhecido por Rato, 32. Um suspeito segue foragido.
As sete prisões temporárias cumpridas na operação foram mantidas pelo Poder Judiciário nesta sexta-feira (25). Os trabalhos da DRE contam com apoio de outras Polícias Civis do Brasil, em especial de estados da região Sul do país, uma vez que grande parte de drogas sintéticas vem dessa região, estendendo assim a investigação para fora do estado de Mato Grosso.
(1).jpg "Delegada quer saber quem é fornecedor de traficantes de drogas sintéticas em Cuiabá e operação pode ser desdobrada")
