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Sábado, 27 de julho de 2024

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​Homem acusado de matar onça nega crime e afirma que vídeo foi feito há um ano

Foto: Reprodução

​Homem acusado de matar onça nega crime e afirma que vídeo foi feito há um ano
Considerado foragido pela Polícia Civil de Poconé (104 km de Cuiabá) por crime ambiental, o fazendeiro Benedito Nédio Nunes Rondon, proprietário da fazenda Capão Bonito 1, nega que tenha matado a onça-pintada em que aparece deitado ao lado e afirma que o vídeo teria sido gravado há cerca de um ano. 


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“Estou envergonhado. Estou com muita vergonha de todos vocês. Decepcionado comigo próprio! De uma simples fanfarrice e “bravura” para um amigo, aconteceu o que jamais poderia ter acontecido: uma brincadeira de mau gosto, na hora errada e no lugar errado. Não fui eu quem matou a onça, e também, não perdi 15 bezerros! Isso foi há mais de um ano”, disse através de nota enviada pelo advogado do fazendeiro. 

“Cheguei na fazenda e vi a onça esticada no chão, ensanguentada e morta. Daí começou todo o infortúnio e em um minuto de bobeira, tomado pela adrenalina, desci da camionete junto com o diarista e fiz o que está no vídeo. Lastimável e arrependido, mas repito, já estava morta! Passando a tolice coloquei o animal na camionete e deixei na baía. Não pratico e não tenho nenhum tipo de crime ambiental”, acrescentou. 

Por fim, Benedito diz que é vizinho há mais de 40 anos da Pousada Piuval, que hoje é um dos maiores Santuários de onça pintada. “Repito, fui infeliz e já estou pagando muito caro, pois sou procurado como vivo ou morto o que é injusto e abusivo”, finaliza. 

Defesa diz que é montagem 

Já o advogado Anderson Nunes de Figueiredo afirma que que os vídeos que circulam nas redes sociais foram editados com rabiscos para pagar o perfil, data e horário da pessoa que compartilhou. 

Pontuou também que que o tamanho do orifício de entrada na lesão presente no crânio do animal é incompatível com o calibre da pistola airsoft, que aparece no vídeo, e ainda que a arma fosse verdadeira não faria o tamanho da perfuração. 

“A filmagem ocorreu aproximadamente há um ano, conforme pode ser observado pelo adesivo localizado no vidro traseiro da camionete – hoje esse adesivo não existe no veículo, e tal afirmativa pode ser confirmado pelas fotografias que a polícia judiciária possivelmente tirou da camionete para subsidiar as investigações”, diz trecho da nota. 

O advogado ainda diz que Benedito não é caçador e nunca teve em sua casa couro, patas e outros objeto decorrente de caça de animais silvestres. 

“O Sr. Benedito Nédio Nunes Rondon é de família tradicional na cidade de Poconé/MT, trabalhador, não ostenta antecedentes criminais, pai de família, esposo, e por um ato impensável que fez ao deparar com um animal morto, permitiu ser filmado em uma situação que vem causando vergonha para meus familiares”, argumenta.
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