O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União), líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), afirmou nesta segunda-feira (04) que secretários de estado procuraram alguns de seus apoiadores no nortão oferecendo recursos do governo do estado.
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Sem citar nomes, Dal Bosco afirmou que a “traição” está dentro do próprio União Brasil e que aliados seus no interior foram assediados politicamente por secretários do governo Mauro Mendes (União).
“Eu andei na minha região e na minha base e os secretários fizeram andanças por todo país oferecendo nem emendas, recursos do governo do estado muitas vezes até em apoios, lógico que a gente não tem 100%, lá nas regiões nós temos concorrentes naturais da região, mas agora as pessoas irem lá oferecer e propor retirada de algum apoiador principalmente da base, não é tirar do adversário, é tirar de quem está fazendo parte, hoje o adversário é dentro do próprio partido”, afirmou Dal Bosco.
Dal Bosco também afirmou que a única coisa que “deu errado” nas discussões partidárias foi o fato de Beto Dois A Um ter saído do partido para integrar o PSB, de Max Russi, ex-presidente da ALMT.
“Eu não falo que fui traído, nós buscamos diálogo, eu entendo que secretário de estado do lado do governo não deveria sair do partido, acho que foi o único que saiu foi o Beto Dois A Um que saiu do União Brasil”, afirmou.
Na última sexta-feira (01), o ex-governador Júlio Campos afirmou que foi feito um acordo em que Beto se comprometeu a não assumir mais nenhuma secretaria de governo, caso Mauro Mendes seja reeleito, por conta de sua decisão de deixar o partido do governador. Para Dal Bosco, o acordo é “normal” dentro da atual configuração partidária.
“Eu não participei dessa conversa, eu acho que é normal a pessoa sair do nosso partido, não ganhar eleição, não assumir secretaria. O único acordo que tinha era de todos permanecerem no União Brasil.
