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Domingo, 21 de julho de 2024

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BENEFÍCIO A SERVIDORES

Janaina defende redução do expediente de servidores com filhos deficientes e rebate Mauro: 'na iniciativa privada, mães nem são contratadas'

Foto: JLSiqueira

Janaina defende redução do expediente de servidores com filhos deficientes e rebate Mauro: 'na iniciativa privada, mães nem são contratadas'
A deputada estadual Janaina Riva (MDB0 classificou como injusta a comparação feita pelo governador Mauro Mendes (União), sobre o projeto de lei (11/2022) que que fixou em 20h a jornada de trabalho de servidoras e servidores públicos que têm cônjuges ou dependentes com deficiência. O chefe do Executivo estadual questionou se na iniciativa privada os trabalhadores têm esse benefício, mas, de acordo com a parlamentar, a realidade foram do funcionalismo público é bem pior.


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"É que na iniciativa privada não existe mulher contratada. Mulher com filho deficiente, autista, ou com algum problema severo, se quer consegue emprego. Quem é que vai contratar uma mulher que tenha filhos nessa condições? Já o serviço púbico deveria ser inclusivo. O serviço público contrata o servidor com sindrome de down, autista, deficientes. Tem que ter essa sensibilidade", afirmou, nesta segunda-feira (04).

O questionamento de Mauro se deve ao fato de na semana passada a Assembleia ter aprovado substitutivo integral ao projeto que, inicialmente, reduzia em até 25% a carga horária dos servidores nessa situação.

De acordo com Janaina, a redução de 50% na jornada, sem que haja corte de salário, já é uma normativa federal, além de ser regulamentada por resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A emedebista garantiu que os parlamentares irão conversar com Mauro, pedindo mais sensibilidade por parte do Executivo. 

"A gente vai trabalhar isso com ele, para que tenha sensibilidade nessa causa. 20h semanais, fazendo 4h por dia, pode trabalhar por proatividade. A gente tem que ser inclusivo no serviço público, não podemos fechar essas portas para as mães, pois a iniciativa privada fecha. Essa comparação é injusta, pois na iniciativa privada, essa mãe não tem espaço", pontuou.
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