O dólar comercial foi vendido por R$ 1,814, o que representa uma queda de 0,71% sobre a cotação final da semana passada. Trata-se da menor taxa desde 5 de agosto. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,837 e R$ 1,811. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,940, em alta de 0,51%.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) avança 0,44%, aos 58.622 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,19 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,13%.
No acumulado de setembro, a taxa de câmbio apresenta desvalorização de 4,02%.
Profissionais de mercado avaliam que a taxa de câmbio pode chegar a nível abaixo de R$ 1,80 ainda nesta semana. Na semana passada, o retorno de uma parcela dos investidores estrangeiros à Bolsa de Valores contribuiu para derrubar as cotações do dólar.
O boletim Focus, produzido pelo Banco Central a partir das projeções de bancos e corretoras, mostrou hoje que o mercado já trabalha com expectativas mais baixas sobre a taxa de câmbio: a mediana dessas estimativas aponta para um dólar a R$ 1,81 em dezembro. Nas últimas semanas, o prognóstico estava "congelado" em R$ 1,85.
Entre outras notícias importantes, o Ministério do Desenvolvimento informou hoje que a balança comercial brasileira teve superavit de US$ 327 milhões na segunda semana de setembro (7 a 13, com quatro dias úteis). No acumulado do mês, o saldo comercial é superavitário em US$ 807 milhões.
Juros futuros
Os contratos de juros futuros negociados na BM&F ficaram praticamente estáveis nos vencimentos de prazo mais longo. Essas taxas balizam as operações de tesouraria nos bancos e concessão de empréstimos.
No contrato que projeta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista foi mantida em 8,65% ao ano; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 9,64% para 9,65%.