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Sexta-feira, 28 de junho de 2024

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apontado com um dos líderes

Defesa de ex-secretário preso por tráfico internacional de drogas nega acusações e diz que irá provar inocência

Foto: Reprodução

Borgato atuava como secretário do Estado quando investigações começaram.

Borgato atuava como secretário do Estado quando investigações começaram.

A defesa do ex-secretário da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação Nilton Borges Borgato negou com veemência as acusações que estão sendo imputadas a ele. Borgato foi preso nesta terça-feira (19), na operação Descobrimento, da Polícia Federal, que investiga o tráfico internacional de drogas.


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Em nota enviada à imprensa, o advogado Luiz Alberto Derze disse que o ex-secretário está à disposição da justiça e prestará todos os esclarecimentos necessários. Além disso, afirmou que provará a inocência de Borgato. “A defesa técnica está tomando ciência do inquérito para adotar as providências jurídicas cabíveis”, diz trecho da nota.

O ex-secretário foi preso em seu apartamento em Cuiabá, local onde os policiais federais localizaram pedras de diamante, dólares e cerca de R$ 30 mil em espécie, que estavam escondidos embaixo do colchão.

Borgato deixou o cargo no Governo do Estado em março deste ano para disputar as eleições. Ele é pré-candidato a deputado federal pelo Partido Social Democrático (PSD).

Borgato e o advogado Rowles Magalhães seriam os responsáveis pelo esquema de transporte internacional de drogas. A organização criminosa já teria realizado cerca de cinco viagens com carregamento de entorpecentes. 

O ex-assessor do Governo de Mato Grosso durante gestão Silva Barbosa foi preso em São Paulo, em decorrência de um mandado de prisão preventiva. Durante as buscas, os agentes encontraram artigos de luxo como relógios e bolsas, além de uma quantia em euro no imóvel de Rowles.

Em Portugal, a polícia prendeu Nelma Kodama, ex-namorada de Rowles e ex-mulher do doleiro Alberto Youssef. Ela é suspeita de atuar como doleira para o narcotráfico e tem condenação na Operação Lava Jato.
 
Ao todo, foram expedidos 43 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão preventiva nos estados da Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco. A Justiça brasileira também decretou medidas patrimoniais de apreensão, sequestro de imóveis e bloqueios de valores em contas bancárias usadas pelos investigados.
 
As investigações começaram quando um jato executivo Dassault Falcon 900, pertencente a uma empresa portuguesa de táxi aéreo, pousou no aeroporto internacional de Salvador/BA para abastecimento. Após ser inspecionado, foram encontrados cerca de 595 kg de cocaína escondidos na fuselagem da aeronave. A droga estava escondida em aeronave de uma empresa privada de aviação, que o advogado Rowles seria sócio.


 
A partir da apreensão, a Polícia Federal conseguiu identificar a estrutura da organização criminosa atuante nos dois países, composta por fornecedores de cocaína, mecânicos de aviação e auxiliares (responsáveis pela abertura da fuselagem da aeronave para acondicionar o entorpecente), transportadores (responsáveis pelo voo) e doleiros (responsáveis pela movimentação financeira do grupo).  
 
No curso das investigações, a PF contou com a colaboração da DEA (Drug Enforcement Administration - Agência norte-americana de combate às drogas), da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária Portuguesa e do Ministério Público Federal.
 
 
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