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Domingo, 21 de julho de 2024

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Aliança com PT

Ecossocialistas do PSOL mantêm candidatura mesmo com conjuntura desfavorável

Ecossocialistas do PSOL mantêm candidatura mesmo com conjuntura desfavorável
Militantes ecossocialistas do PSOL vão manter suas candidaturas mesmo com a conjuntura política desfavorável dentro do partido. Lélica Lacerda e Elisângela Espírito Santo Silva permanecem confiantes em disputar o Palácio Paiaguás este ano. 


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Um dos entraves para que o nome das duas apareça nas urnas é a definição por parte do PSOL de apoiar o PT nas eleições de 2022. O partido, que desde sua criação não fazia alianças, era difícil apoiar a candidatura de Lula. Com isso, o PSOL de Mato Grosso terá que fechar um acordo para definir quem será o nome da esquerda no estado. 

“Para vir uma proposta para estado para além da política em torno do agro nós vamos ter que nos fazer presentes, é uma voz que vai ecoar sozinha, muito embora o PT Mato Grosso também faz críticas ao agro e a gente tem um diálogo e uma construção concreta de luta na rua, por isso entendemos que a nossa candidatura é a que melhor representa o espírito do PSOL neste momento histórico, ela é um processo de construção contínua nas ruas que vem para a disputa do cargo eletivo para que essas pautas das ruas estejam presentes nas eleições”, afirmou Lélica Lacerda. 

Lélica afirmou que ainda não existe definição se o PSOL apoiará ou não o PT em Mato Grosso. Segundo ela, essa definição virá da convenção do partido. Lélica faz críticas à candidatura de Lula por entender que o ex-presidente definiu seu projeto de poder com representantes da direita brasileira. 

“A nossa posição é de que já encaminhamos a candidatura compreendendo que a aliança do PT com setores de centro-direita e de direta, a gente sempre esteve descontente com essa aliança e com os limites de projeto de sociedade que isso traria para esse momento histórico tão importante. Essa aliança com o Alckimin é um recado para todo mundo, para as elites, para o mercado financeiro e um recado para os trabalhadores de que é um projeto que não rompe com as estruturas que submetem a classe trabalhadora”, afirmou. 

Para Lélica, a candidatura de Lula é uma redução de danos em relação ao Bolsonaro. “Mas agente não deposita qualquer esperança de resolver os problemas, deposita nele [Lula] apenas a esperança de não piorar os problemas”, conclui. 

Além da indefinição sobre a aliança regional, a ala ecossocialista do PSOL também sofre com o clima hostil de dirigentes mais antigos da agremiação, como Wilson Cigano, que é irmão do procurador Mauro, ex-candidato à prefeitura de Cuiabá e ao Senado. 

Segundo Wilson, o PSOL deve se reunir esta semana para definir se irá ou não acompanhar a decisão nacional. Sobre a pré-candidatura de Lélica e Elisângela, ele reafirmou que faz parte do jogo democrático e que elas têm direito de colocar seus nomes, mas deixou claro que não há ainda consenso ou decisões concretas. 
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