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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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ao lado da esposa grávida

Promotor responsável por investigar chacina que vitimou mato-grossense é executado na Colômbia

Foto: Reprodução

Promotor responsável por investigar chacina que vitimou mato-grossense é executado na Colômbia
O promotor de Justiça do Paraguai Marcelo Pecci, 45 anos, responsável por investigar a chacina que vitimou a mato-grossense Rhannye Jamilly, estudante de medicina de 18 anos, em 2021, foi assassinado a tiros nesta quarta-feira (11), em uma praia de Cartagena, na Colômbia.


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De acordo com informações do colunista da UOL, Josmar Jozino, o crime aconteceu na Ilha de Baru, um dos principais pontos turísticos da cidade portuária de Cartagena. Segundo a polícia local, dois assassinos chegaram em um uma moto aquática e, da água, abriram fogo contra o promotor e em seguida fugiram na mesma embarcação.

Pecci estava acompanhado da mulher grávida, a jornalista Cláudia Aguilera. Eles estavam em lua de mel e minutos antes o casal havia anunciado a gravidez nas redes sociais. A mulher não se feriu.

Ainda conforme a coluna, os turistas registraram imagens do promotor caído na areia, já sem vida. A mulher dele também foi filmada e fotografada. Ela estava desconsolada ao lado do corpo dele já coberto por uma toalha azul. Em uma das fotos aparece uma banhista tentando ampará-la.

O presidente do Paraguai lamentou o óbito e afirmou que irá continuar a luta contra o crime organizado. Já o Governo dos Estados Unidos ofereceu ajuda para esclarecer a execução e prender os criminosos.

Pecci investigava ações do crime organizado, inclusive a facção criminosa Primeiro Comando da Capital. Um dos casos foi a chacina em outubro de 2021, em Pedro Juan Caballero, que vitimou quatro pessoas.

As vítimas brasileiras são Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, natural de Dourados, e Rhannye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, natural de Cáceres.

Também morreram Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos, amiga das brasileiras e filha de Ronald Acevedo, governador de Amambay, no Paraguai, e Osmar Vicente Álvarez Grance, de 29 anos.

Ao G1/ MS, um representante do Ministério Público do Paraguai contou que a execução tem a ver com o crime organizado. Ele disse que Haylee não tinha nada a ver com o crime, já que o alvo da chacina era outra pessoa. Ele ainda afirmou que a vítima estava "no local e horas erradas". Osmar seria o possível alvo dos pistoleiros.
 
 
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