O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou, nesta quarta-feira (18), que o empréstimo de U$ 40 milhões de dólares solicitado ao Banco Mundial tramita desde 2019 no Ministério da Economia e que o pedido foi feito quando o Governo estadual não tinha tanto dinheiro em caixa como tem atualmente.
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Mauro rebateu críticas da oposição sobre o empréstimo. O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) pediu ao governo mais informações sobre o contrato e alegou que o Estado arrecadou R$ 6 bilhões a mais do que o previsto em 2021.
“Lá em 2019 começou a tramitar esse pedido de empréstimo. Tínhamos lá atrás um cenário ruim e pedimos um empréstimo para fazer esse investimento e demorou muito para tramitar. No Brasil, tudo é muito difícil, a burocracia é um negócio de louco”, falou o governador em entrevista à rádio Capital FM.
Segundo o governador, o empréstimo é interessante para a gestão porque além do recurso financeiro, o Banco Mundial oferece também consultoria técnica para melhorar a arrecadação do Estado.
“É um financiamento que não é só o dinheiro que vem, vem uma série de consultorias com o Banco Mundial, de gente que tem experiência no mundo inteiro, que trabalha no Brasil inteiro em outras instituições para poder ajudar nessa modernização, para tornar a máquina pública e o Governo do Estado de Mato Grosso mais eficiente para poder entregar serviços melhores a população”, afirmou.
“Temos superávit, sim, graças a Deus a gente gasta menos do que arrecada, mas estamos fazendo investimentos gigantescos. Estamos comprometidos com este dinheiro, estamos construindo seis grandes hospitais, com a reforma de escolas que já temos planejado, com as obras de asfalto que estamos fazendo no interior em diversas regiões. E já falei, não dou ordem de serviço se não tiver dinheiro em caixa”, completou o governador.
