Os pré-candidatos ao Senado Federal que sonham com o apoio declarado do governador Mauro Mendes (UNIÃO), pelo jeito, terão que esperar um pouco mais. O governador voltou a afirmar na manhã desta quarta-feira (1) que, primeiro, precisa definir se será ou não candidato à reeleição. Depois disso, e se definir pela candidatura, vai decidir quem será seu vice na chapa e, por último, o apoio ao Senado. Mauro também negou que esteja sendo pressionado pelo senador Carlos Fávaro (PSD) a apoiar o pré-candidato Neri Geller (PP), como foi publicado em alguns sites recentemente.

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“A primeira definição tem que ser a minha, de ser ou não ser candidato, já disse que estou num processo de construção das alternativas e circunstâncias para que isso possa acontecer definindo positivamente, o próximo passo é vice, próximo passo é quem estará conosco ao Senado, as coligações, mas tudo no seu tempo, sua hora. A prioridade ainda é fazer gestão e entregar”, afirmou.

Apesar da cronologia que definiu, o governador também sinalizou sua preferencia em manter o atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) na chapa. “Eu disse claramente por muitas vezes, se candidato meu vice seria o Pivetta. Para não ser o Pivetta o vice só se duas coisas acontecerem: primeiro, se eu não for candidato, aí não controlo o processo. Segundo, se ele não quiser. Até hoje ainda não sentei com Pivetta, nós nos damos muito bem, somos muito irmanados pelo objetivo de fazer a coisa correta, aplicar o dinheiro corretamente, e nosso dia a dia é focado nisso. Tudo tem seu tempo e sua hora. Em algum momento a gente vai sentar, ter mais uma conversa que já tivemos e definir isso”, completou.

Já em relação ao Senado, o apoio é incerto. Atualmente, os pré-candidatos Neri Geller (PP), Wellington Fagundes (PL) e Natasha Slhessarenko (PSB) apostam no apoio do governador, que segue mantendo relações cordiais com todos. No último evento do União Brasil, no entanto, só Wellington esteve presente.