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Após encontro com ministro

Mauro diz que Cedraz e Prefeitura devem ser responsabilizados por acidentes na FEB: “Interesses escusos”

02 Jun 2022 - 09:35

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Mauro diz que Cedraz e Prefeitura devem ser responsabilizados por acidentes na FEB: “Interesses escusos”
O governador Mauro Mendes (UNIÃO) contou, na manhã desta quinta-feira (2), que se reuniu novamente com o ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília na terça-feira (1), e que reafirmou a ele que a decisão de barrar a licitação do BRT era “absurda”. Para Mauro, o próprio ministro e a Prefeitura de Cuiabá, se não recuarem, deverão ser responsabilizados pelos acidentes causados pelos trilhos abandonados do VLT.


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“Estive com ele ontem, falei com ele, falei ministro, pelo amor de Deus. Estamos lá com gente morrendo na Avenida da FEB, daqui a pouco a Prefeitura de Cuiabá e o senhor terão que ser responsabilizados, porque parar uma obra, por qual motivo?”, questionou o governador.

Mauro voltou a afirmar que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) já deu aval para a licitação, e, como não há verba federal envolvida, o TCU não tem competência para decidir. “TCU cuida de órgãos federais e de verba federal. Nessa obra não tem um centavo do governo Federal e nem de órgão federal. O Ministério Público já disse isso declinando de participar de uma ação. Chega a ser, entre aspas, incompreensível, mas eu já compreendo os interesses escusos que talvez estejam por trás disso”, denunciou, sem dizer quais seriam estes motivos.

No último dia 6 de maio, o Tribunal de Contas da União (TCU) atendeu a um pedido da prefeitura de Cuiabá e determinou a suspensão da licitação e das obras do Bus Rapid Transit na capital mato-grossense e na cidade de Várzea Grande. Mauro chegou a se reunir com Cedraz para tentar reverter a situação, mas um dia depois do encontro o Pleno do TCU decidiu manter a decisão. O deferimento foi unânime.

Logo em seguida, Mendes classificou a decisão como “presepada” e disse que qualquer “bocozinho” deveria saber que a verba empenhada no projeto é estadual. Mauro Mendes salientou ainda que vai recorrer da decisão. Sem indicar qual via escolherá, o governador garantiu que o caso terá continuidade.
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