O ex-senador Cidinho Santos (UNIÃO) negou que tenha organizado um almoço para arrecadar fundos para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. Segundo ele, o evento, que foi divulgado pelo Estadão e aconteceu no último dia 21 de maio em Brasília, era na realidade uma homenagem à ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina.
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“O Estadão [se] equivocou. O que tínhamos com a ministra Tereza era de fazer um almoço com o pessoal do agro em homenagem à ministra, e ela convidou o presidente. O presidente estava em Curitiba e passou por lá. E todo mundo que estava lá, são ligados ao presidente, se manifestou em apoiar da forma que fosse preciso. Mas não foi um almoço de arrecadação conforme o Estadão colocou”, afirmou Cidinho na última segunda-feira (30).
Segundo a matéria do Estadão, o evento teria reunido empresários, políticos, ruralistas e lobistas com o intuito de arrecadar dinheiro para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição. O convite teria sido feito via WhatsApp, e estaria explicitado o objetivo de buscar as doações.
Além disso, também de acordo com o jornal, a mensagem afirmava que o encontro seria discreto e sem divulgação na mídia. Além de Cidinho, estavam no almoço Fernando de Castro Marques, dono do laboratório União Química, empresa que fez lobby para trazer a vacina russa Sputinik, contra a Covid-19, para o Brasil, dentre outros.
