Familiares da Diego da Silva Fonseca, 27 anos, homem que matou uma jovem em uma boate e acabou morto em seguida por um policial militar, afirmam que ele vinha sendo ameaçado e por isso estaria andando armado. O fato aconteceu na madrugada do dia 29 de maio, em uma boate na cidade de Sinop (480 km de Cuiabá), ocasião em que Ana Karyna Silva, 21, faleceu vítima de bala perdida.

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Morador de Várzea Grande, Diego era conhecido como Bolachinha e trabalhava como caminhoneiro, conforme versão da família. Ele era casado há quatro anos e pai de um menino de 4.

“O que a gente recebeu é que ele estava sendo ameaçado, acredito eu que ele estava armado por conta disso. Mas a gente desconhece essa arma porque não é da nossa índole e da índole dele também. Então a gente desconhece o que possivelmente poderia acontecer por ele estar possuindo essa arma”, diz a irmã Dilma Maria. Ainda conforme a irmã, Diego não tinha passagens criminais.

A ameaça de morte surgiu depois que Diego teria se desentendido com outro caminhoneiro em um grupo de WhatsApp. “Acreditamos nisso, porém ele não informou a gente a respeito dessa arma. A gente ficou sabendo devido o vídeo postado em rede sociais”, pontua.

“Ele era um ótimo pai, ótimo marido, ótimo filho, trabalhava desde os 14 anos, não tinha preguiça de questão de trabalhar, pessoa muito conhecida, querida”, diiz a esposa, Simone Lima.

As informações são do Programa Cadeia Neles, da TV Vila Real. Veja abaixo: 



 
Relembre o caso
 
Consta no boletim de ocorrência que Diego teria tentado entrar armando na casa noturna, sendo impedido pelo segurança do local. Com a recusa, ele mirou a arma no rosto do segurança e apertou o gatilho. No entanto, a arma falhou e Diego atirou novamente.

O tiro, porém, atingiu Ana Karyna, vítima que estava apenas se divertindo no estabelecimento. O tiro acertou o pescoço da jovem, que faleceu nos braços de uma amiga.
 
Um policial militar percebeu a confusão e para cessar as ações de Diego, atirou seis vezes contra o homem. Diego chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.

 A Polícia Militar também esteve no local e isolou a cena de crime. Perícia Técnica e Polícia Civil foram acionados para as devidas providências.

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