Encontrando dificuldades para honrar os compromissos assumidos pela administração, bem como garantir a manutenção dos serviços essenciais e ainda desenvolver projetos de geração de emprego e renda, o prefeito municipal de Santo Afonso, disse que é preciso urgentemente que os governos Estadual e Federal encontre uma maneira de melhorar as condições das prefeituras, para que elas possam atender o seu objetivo principal, ofertando uma melhor qualidade de vida a comunidade e ganhar condições de se sustentar sem depender unicamente dos repasses constitucionais do governo.
O chefe do Poder Executivo Municipal de Santo Afonso, garantiu que os recursos oriundos das transferências constitucionais não são suficientes para administrar, e que da forma como se encontra os prefeitos acabam na maioria dos casos como gerentes e administram apenas a arrecadação e as despesas. Para ele, a crise financeira vivida este ano contribuiu para dificultar ainda mais as coisas, inviabilizando projetos que visam atrair investimentos externos e provocar a geração de emprego que tanto a população almeja. “Nossa arrecadação ficou comprometida e por consequência não conseguimos atrair empresas e investimentos externos enquanto essa crise perdurar, tudo isso tem um efeito desastroso para prefeituras do porte da nossa” analisou ele.
Para se ter idéia do quadro financeiro, uma das principais fontes de receita que custeiam a máquina é o ICMS, do qual Santo Afonso percebe apenas 0,12% do bolo geral, o que significa R$ 117 mil reais mensal, e coloca a cidade na posição de 134º lugar no estado. A arrecadação municipal é insignificante e o FPM também não ajuda a incrementar a receita para manter os serviços e o funcionamento da máquina. “O grande problema é que a arrecadação vive numa gangorra e nunca podemos assumir compromissos por que não sabemos o que iremos arrecadar no mês seguinte, essa situação compromete nosso trabalho e nossa política de governo” salientou o mandatário.
No próximo dia 23 de Setembro, os prefeitos estarão mobilizados em Brasília, para discutir a crise econômica vivida pelos municípios, com ênfase para a queda das receitas na gestão municipal, oportunidade em que ele pretende com os demais colegas apontar possíveis soluções, a fim de que seja possível mudar o rumo das administrações e melhorar o atendimento a população.
