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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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se irritou com choro

Laudo aponta que pai usou mãos para asfixiar filho de um ano e bateu cabeça do bebê em balcão

Foto: Reprodução

Denilson voltou a dormir após asfixiar o filho e simulou morte acidental

Denilson voltou a dormir após asfixiar o filho e simulou morte acidental

Um laudo da Politec apontou que Denilson Jesus Salvaterra, de 22 anos, usou uma das mãos para tampar a boca do filho de um ano e oito meses, e a outra para pressionar o pescoço da criança, que morreu asfixiada, em 20 de junho, em Primavera do Leste (a . Denilson alegou que queria fazer a criança parar de chorar e impedir que a mulher acordasse. 


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De acordo com o delegado Allan Vitor Sousa da Mata, responsável pelo inquérito, a participação da mãe ficou descartada após os interrogatórios.

Ela alegou ter visto o filho com vida pela última vez durante a madrugada, por volta de 3h40, quando ele afirmou ter acordado para dar mamadeira ao filho. 

"Não houve contradição entre as versões apresentadas. Ela diz que viu ele amamentando e ele alega que foi a única hora que ela viu. A hora da morte no laudo corresponde ao horário que pegou a criança na madrugada. Queria interromper o choro para não interromper o sono da mãe". 

O delegado explicou que após Denilson tampar a boca e pressionar o pescoço do filho, o jovem ainda chacoalhou a criança, que bateu a cabeça em uma bancada da quitinete onde a família morava. 

"Visando interromper o choro da criança, tampo a boca dela com força, deixou impressão do dente no lábio. Utilizou a mão para pressionar o pescoço, chocoalhou e bateu a cabeça no balcão, isso ele alega que foi culposo".

Jovem voltou a dormir após matar o filho

O laudo descartou que a morte tenha ocorrido por esganadura, explicou o delegado. Um familiar que levou a criança com os pais para a UPA de Primavera do Leste foi ouvido durante a investigação. 

Apesar de ter acompanhado a família, Allan disse que o parente não sabia do que havia acontecido. Depois de matar o filho asfixiado, Denilson colocou a criança de volta para dormir. 

Na manhã seguinte, ele simulou que o bebê tinha morrido sufocado com o cabo do carregador de um celular. A versão também foi dita para os profissionais de saúde da UPA, onde a criança já chegou sem vida. 

"Concluímos a investigação e o pai foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, motivo fútil, asfixia e utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima". 

"Frio a todo momento"

Inicialmente, Denilson também afirmou ao delegado que a criança havia se enforcado com o cabo do celular. Para o delegado, o pai foi frio a todo momento e manteve a versão. 

"Foi frio a todo momento, manteve a versão inicial que a criança se enformou no cabo do celular. Só confessou no momento que a Politec descobriu a verdade", explicou.

Allan ressaltou que a Politec constatou que os ferimentos no corpo do bebê não eram compatíveis com a versão do pai e indicavam morte violenta.
 
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