O vereador tenente coronel Paccola afirmou que não era amigo e não se lembra de ter tido “qualquer tipo de contato” com Alexandre Miyagawa, agente socioeducativo que ele matou na última sexta-feira (1). Na manhã desta terça-feira (5), o presidente do Sindicato dos Agentes do Socioeducativo (Sindpss) Paulo César de Souza chegou a afirmar que Paccola havia vendido a arma para Alexandre e ainda feito um desconto.

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Paccola se manifestou em nota por meio de sua assessoria de imprensa, e disse que Paulo César o está confundindo com o gerente da loja de armas. Na segunda-feira (4), em entrevista à imprensa, o vereador disse que conhecia o agente, que é mais conhecido como ‘Japão’, somente “de vista”.

Nesta terça (5), o presidente do sindicato foi convicto: “O que eu tenho certeza é que o vereador é empresário e conhece o Alexandre de tempos atrás, de o Alexandre participar de churrasco dos sócios do vereador, na chácara dele. O Alexandre comprou a pistola que provavelmente ele sacou, ou não sacou, que estava em poder dele naquele momento, com o vereador. Ele conseguiu um valor que eu, se eu for lá, eu não consigo pagar o valor, porque ele fez por amizade que ele tem com o Alexandre”, contou Paulo.

Um grupo de agentes socioeducativos e de familiares de Alexandre se reuniu nesta terça-feira (5) na Câmara de Cuiabá, em protesto contra a morte. Na tribuna, Paccola fez uma fala direcionada aos policiais e pediu que eles não ‘esmoreçam’ mesmo diante do julgamento público.