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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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VISTORIA FEDERAL

Relatório Oficial da Comissão de Viação e Transportes sobre obras inacabadas do VLT deve ficar pronto em até 60 dias

Foto: Luiz Alves

Relatório Oficial da Comissão de Viação e Transportes sobre obras inacabadas do VLT deve ficar pronto em até 60 dias
O relatório oficial da Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal com os apontamentos após a vistoria realizada nas obras inacabadas do VLT, em Cuiabá e Várzea Grande, na manhã dessa sexta-feira (8), deve ficar pronto em no máximo 60 dias. Posteriormente, será remetido ao Tribunal de Contas da União (TCU) e aos órgãos de controle competentes.


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A informação é do deputado federal, Hildo Rocha, presidente da Comissão após vistoriar oito pontos onde constam trilhos do modal de transporte, nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. Ao lado do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, Hildo Rocha encerrou a vistoria aos vagões do VLT no Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO), instalado na cidade de Várzea Grande. Acompanharam ainda a vistoria os deputados federais Emanuel Pinheiro Neto (Emanuelzinho) e José Medeiros, representantes de entidades técnicas e Câmara Municipal de Cuiabá.

“O que estamos vendo aqui é um verdadeiro descalabro com o dinheiro público, ou seja, um verdadeiro descaso com a população, é uma falta de compromisso do Governo em não finalizar essa obra”, disse Rocha.

Ainda segundo, Hildo Rocha, o prejuízo das obras paradas para os munícipes mato-grossenses é grande. PAra ele, MT tem um grande potencial turístico, com superávit com o agronegócio, mas que tem uma cicatriz aberta por conta das obras inacabadas, o que acaba prejudicando o olhar do turista que desembarca no aeroporto da cidade.  Ele ainda alertou que a  Comissão convidou o Governo do Estado para participar da visita técnica, mas que a resposta foi negativa e nenhum representante foi encaminhado.  

Para o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, a população cuiabana e várzea-grandense poderia estar utilizando um transporte de primeiro mundo e de primeira qualidade, se não fosse esse imbróglio por parte do governo.

Já o deputado federal, Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho, disse que qestá buscando o máximo para jogar luz sobre os dados, buscando trazer a consciência e a participação do governo do estado. O deputado ainda pontuou que o estado foi convidado para apresentar a fundamentação técnica da mudança do VLT para o BRT, mas não aceitaram por não terem o projeto. 

No dia 11 de maio, o pleno do Tribunal de Contas da União (TCU) votou, de  forma unânime, a suspensão de todos os procedimentos administrativos relacionados à substituição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Rápido Transporte (BRT), atendendo a um pedido feito pela Prefeitura de Cuiabá. 

Na quinta-feira (7), a Prefeitura de Cuiabá realizou uma Conferência Municipal Sobre o Modal de Transporte Público (VLTXBRT) possibilitando um debate político e técnico além de garantir transparência às informações e apresentar as vantagens e ou desvantagens dos dois modais.

As discussões, que apontaram inconsistências técnicas e  jogo de números incorretos de comparações de vantagens do sistema VLT com o BRT, além de ausência de projeto básico, foram realizadas ao longo de mais de oito horas, com apresentações e debates envolvendo o ex-secretário da Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos e secretário-geral da Associação Latino-Americana de Ferrovias (ALAF), Jean Carlos Pejo, o  presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso (CRECI/MT), Claudecir Contreira. 
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