Presidente regional do PSB, o deputado estadual Max Russi afirmou que a sigla está disposta a aceitar e se sente contemplada com a proposta do governador Mauro Mendes (União) de manter seu palanque aberto para os candidatos ao Senado dos partidos que apoiaram o mandato.
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A proposta faria com que a pré-candidata do PSB, Natasha Slhessarenko, disputasse ao lado do senador Wellington Fagundes (PL) e Neri Geller (PP).
“É a melhor decisão por parte do governo, pois valoriza todo mundo que esteve junto. Como o governador faria uma escolha agora?! O PSB foi aliado, tem três deputados na Assembleia, o PSD e PP foram aliados, o PL também vem ajudando. Dá oportunidade para todos disputarem, pois se fizer uma escolha, elimina dois”, afirmou, nesta terça-feira (12).
A possibilidade de palanque aberto foi discutida na segunda-feira (11), durante reunião de Mauro, lideranças do União e dos partidos aliados, como PSB, PL e MDB. Apenas Neri não estava presente, mas, segundo Max, estaria satisfeito com a possibilidade.
No dia 7 de julho, Neri se reuniu com Mauro e disse que só não aceitaria a aliança com o governador, caso ele se coligasse com o PL de Wellington e o presidente Jair Bolsonaro. O diálogo causou revolta do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e da primeira-dama Márcia Pinheiro (PV), cotada para ser candidata ao Senado pela federação que sustenta a pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT).
Max pondera, no entanto, que ainda não há uma definição. Neri – acompanhado de Márcia – se reúne hoje com Lula, em Brasília; Wellington também tem reunião com Bolsonaro. Já no PSB, o deputado precisa dialogar com a Executiva nacional, já que a sigla já fechou acordo com o pré-candidato petista, indicando o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como vice na chapa.
Candidatura de Natasha
Ainda sobre a proposta, Max avalia que o acordo de palanque aberto não prejudica o projeto de Natasha, mesmo que Mauro não peça votos diretamente para ela, por conta das candidaturas de Wellington e Neri.
“Não (desidrata), vai ter mais opções para a população analisar e fazer a melhor escolha, quanto mais opção tiver, melhor. O PSB aceita e se sente valorizado com essa proposta, pois o partido não fez parte do governo, mas ajudou. E tem a Natasha, que é um grande nome e gostaríamos que ela tivesse oportunidade de disputar uma vaga no Senado”, pontuou.
