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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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direito das mulheres

Após estupro durante cesárea, AL aprova leis que garantem direito a acompanhante em parto, consultas e exames

Foto: Reprodução

Giovanni Quintella Bezerra foi preso na segunda-feira

Giovanni Quintella Bezerra foi preso na segunda-feira

Um dia depois da prisão do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, que estuprou uma mulher durante uma cesárea no Hospital da Mulher em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou dois projetos de lei que garantem acompanhantes às pacientes. Já há lei nacional que garante que o hospital deve permitir acompanhantes durante o parto, no entanto, um projeto do deputado Max Russi (PSB) prevê que isso seja respeitado mesmo em situações de calamidade (como pandemia) e um da deputada Janaina Riva (MDB) garante a presença de acompanhantes também em consultas e exames, inclusive ginecológicos.


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O PL 45/2022 de autoria de Janaina foi aprovado em segunda votação e agora depende da sanção do governador Mauro Mendes (UNIÃO). Ele assegura às mulheres o direito a ter acompanhante, pessoa de sua livre escolha, nas consultas e exames, inclusive os ginecológicos, nos estabelecimentos públicos e privados de saúde do Estado de Mato Grosso.

“A Assembleia Legislativa de Mato Grosso mais uma vez sai à frente porque esse meu projeto de lei tramita muito antes de dessa atrocidade ocorrida no estado do Rio de Janeiro vir à tona e agora vai à sanção do governador Mauro Mendes. É estarrecedor e pavoroso que usuárias de serviços de saúde sofram algum tipo de violência, abuso ou importunação sexual durante consultas, procedimentos ou exames, inclusive os ginecológicos, mas continua a acontecer com muito mais frequência que imaginamos”, disse a parlamentar.

Já o Projeto de lei nº 309/2022, de autoria de Max Russi, amplia o direito das mulheres, em trabalho de parto, para que possam ter acompanhante nos hospitais públicos e conveniados no Estado de Mato Grosso mesmo em casos de estado de emergência, como pandemias.

 O deputado repudiou o caso de estupro cometido pelo médico, preso em flagrante nesta semana, por molestar de paciente durante parto em um hospital do Rio de Janeiro. Max solicitou ao Parlamento a inversão de pauta, para que o PL entrasse em votação.

 “Eu passei o dia acompanhando o caso e mesmo assim não tive estômago para digerir a situação.  Neste momento, não há palavras para serem ditas que conforte a vítima e à sua família. Espero que a justiça seja feita! Eu, como político, tenho o dever de trabalhar para que situações como essas sejam evitadas em nosso Estado”, discursou.

 Em relação ao projeto de lei, o parlamentar reforçou que a intenção é ampliar o que determina a Lei Estadual nº 9008, de 04 de novembro de 2008, onde é assegurado à parturiente o direito de um acompanhante nos casos de internação.

 “Há pouco tempo, fizemos o PL 309/2022 que modifica a Lei nº 9.008, que garante às parturientes o direito de um acompanhante, com o objetivo de garantir esse direito mesmo em períodos que seja decretado calamidade pública ou emergência, como nos casos da Covid-19. É um direito da mulher que não pode ser ignorado”, complementou. Neste caso, o projeto ainda deve passar por segunda votação antes de ir à sanção do governador.
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