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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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CANDIDATURAS AO SENADO

Mauro Carvalho diz não haver razão para veto de Bolsonaro a palanque aberto: partidos estão na base do presidente

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Mauro Carvalho diz não haver razão para veto de Bolsonaro a palanque aberto: partidos estão na base do presidente
Braço direito de Mauro Mendes (UNIÃO) e um dos principais articuladores da pré-candidatura à reeleição do atual governador, o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, afirmou que não acredita numa indisposição do presidente Jair Bolsonaro (PL) em aceitar a proposta de palanque aberto nas candidaturas ao Senado em Mato Grosso. Ele citou o fato de os partidos também estarem na base do presidente e lembrou que em 2018, quando Mauro disputou a eleição, diversos presidenciáveis subiram em seu palanque devido o arco de aliança.


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O possível veto de Bolsonaro à proposta foi levantado por aliados do presidente nesta terça-feira (12), diante da confirmação da aliança entre Neri Geller (PP) e a federação PT-PV-PCdoB para dar palanque a Lula em Mato Grosso.

Na avaliação das lideranças, o presidente jamais irá aceitar a composição. Nos bastidores, afirmam ainda que Bolsonaro já teria alertado o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), para “resolver a situação em Mato Grosso”.

“Eu não tenho essa informação [de que o presidente irá vetar a composição], mas os partidos que fazem parte da base do governador Mauro Mendes também fazem parte da base do Bolsonaro, então acho que não tem razão de haver esse veto”, minimizou Mauro Carvalho.

Após a noticia de que Mauro teria sugerido o palanque aberto, o senador Wellington Fagundes (PL) negou a proposta e disse que o governador estaria firme na ideia de coligação com o PL de Bolsonaro. Mauro Mendes rebateu. “Primeiro, o palanque é meu. Ninguém pode dizer a mim como eu não posso dizer a ninguém o que deve fazer”, declarou o governador.

Mauro Mendes se reuniu na noite de segunda-feira (11) com o deputado federal Carlos Bezerra (MDB), os pré-candidatos ao Senado Wellington Fagundes (PL) e Natasha Slhessarenko (PSB), além do presidente do PSB Max Russi, o senador Fábio Garcia (presidente do União Brasil), Mauro Carvalho, ex-senador Cidinho Santos, entre outros representantes. O objetivo, segundo nota enviada à imprensa, foi discutir a proposta de ter o palanque aberto para o Senado Federal.

O pedido de um palanque aberto foi feito pelo deputado federal e pré-candidato ao Senado Neri Geller (PP) na última quinta-feira (7). No entanto, ele não participou do encontro nesta segunda. Durante a reunião com os partidos, Fábio Garcia comentou que o governador Mauro Mendes não se opôs a proposta de ter três candidatos ao Senado entre os seus aliados, desde que fosse um consenso entre os partidos.

Ao Olhar Direto, Wellington afirmou que Neri Geller, ao não participar da reunião, já havia deixado claro seu posicionamento. Ele também garantiu que Mauro seguia firme no apoio ao presidente Jair Bolsonaro e no objetivo de se coligar ao PL. Pouco depois, o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (UNIÃO) revelou que Neri – que se reuniu com Lula (PT) na tarde desta terça – havia pedido 48 horas para dar uma resposta ao governador.

“A proposta partiu dos próprios partidos aliados e nós reunimos os pré-candidatos para escutar realmente qual o interesse de cada um. Logicamente, o maior interesse do Mauro é manter esse grupo que está com ele desde o primeiro dia da gestão unido, mesmo este grupo não estando com ele na campanha de 2018, mas aderiram logo em 2019. Essa decisão deve sair por esses dias, até porque nossa convenção está marcada para o dia 29 de julho. Tudo é possível, se a unidade não for possível com certeza o governador Mauro Mendes irá tomar sua própria decisão”, disse Mauro Carvalho.

“Em 2018, quando o governador Mauro Mendes foi eleito, ele recebeu vários presidenciáveis em seu palanque, porque o arco de aliança contemplava vários partidos. O MDB, por exemplo, tem a Tebet. A posição do governador é manter o compromisso com o Bolsonaro, é a preferência dele, mas nada impede que ele receba os demais”, completou o ex-secretário.
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