O pré-candidato ao Senado Federal, deputado federal Neri Geller (PP), rebateu as notas de repúdio dos sindicatos rurais de Tangará da Serra e Sinop, que se manifestaram de forma contrária depois que Geller declarou apoio à pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT). Neri afirmou que alguns produtores têm “memória curta” e citou feitos dos governos do PT ao agronegócio.

Leia também:
Neri é sondado para ser candidato ao Senado com Wellington ao governo, mas reafirma compromisso com federação e chapa Lula-Alckmin

Neri foi ministro da Agricultura da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e tem relembrado as ações em sua pré-campanha. Na última terça-feira (12), ele se reuniu com Lula e selou a aliança, sendo que a estratégia é que ele seja uma ‘ponte’ com o agronegócio mato-grossense.

“Parece que esqueceram qual Ministro da Agricultura implantou o seguro agrícola, que garantiu o preço mínimo, que reestruturou o crédito agrícola, que estruturou o porto de Miritituba, que abriu mercado em 13 países, dentre outras ações”, disparou o senador em seu Instagram.

“Falam do “Ministro da Dilma”, mas esquecem que foi neste governo que o agronegócio teve R$ 25 bilhões liberados para construir armazéns por todo o país. Então não adianta fazerem nota de repúdio contra mim, pois eu tenho orgulho de ter feito parte”, completou.

Veja o vídeo:
 

 

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma publicação compartilhada por Neri Geller (@nerigeller)

As notas

Tanto o Sindicato Rural de Tangará quanto o de Sinop afirmaram, em notas, que repudiam a aliança, e que esta aproximação mostra que Neri e o senador Carlos Fávaro (PSD) “não estão voltados ao agro e à família brasileira”.

“Como é de conhecimento público, o PT atua em conjunto e apoia o Movimento Sem Terra (MST), uma organização criminosa que invade, depreda, incendeia propriedades adquiridas com trabalho e esforço de famílias honestas”, diz trecho da nota do sindicato de Tangará.

“O apoio nefasto de dois candidatos que se dizem do agro visa apenas a dar suporte a um só grupo econômico, que iMaggina monopolizar o transporte e o mercado de milho, soja e algodão, tendo um de seus representantes um ex-senador”, explicita outro trecho, desta vez de Sinop.