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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

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era mãe solo

"Não bebia, não festava e vivia para os filhos", diz amiga de mãe que matou filha de três anos em surto psicótico

Foto: Reprodução

Durante os oito anos em que uma das amigas conviveu com a bacharel em Direito Clelida Silva de Oliveira, de 34 anos, garante que nunca viu a mulher, presa em flagrante por matar a filha de três anos asfixiada e tentar cortar o pescoço do filho de 15, em Rondonópolis (MT), ser agressiva com as crianças. 


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Os crimes aconteceram na madrugada de terça-feira (12), após Clelida relatar aos familiares que estava "sendo perseguida". Enquanto estava na casa da mãe, ela se trancou em um dos quartos, onde matou a filha mais nova e tentou matar o adolescente com um pedaço de espelho. 

"O temperamento dela era bem calmo, nunca vi ela chamar atenção das crianças. Sabe aquelas mães que entendem que os filhos são crianças? Ela era esse tipo de mãe, não ficava sem os filhos de forma alguma". 

A prisão em flagrante de Clelida foi convertida para preventiva nessa quarta-feira (13). A Justiça ainda determinou que a bacharel em Direito passe por um exame de sanidade. De acordo com a amiga, ela estava estudando para a prova da OAB. 

De acordo com a amiga, Clelida sempre criou os filhos sozinha e "não teve uma vida fácil". Ela acredita que, realmente, a mulher teve uma espécie de surto psicótico, já que sempre demonstoru amar as crianças. 

"Todas as vezes que nos juntávamos para trabalhar, ela trazia as crianças juntos e elas ficavam com a minha no escritório brincando. Onde não cabia os filhos, não cabia ela. Mas uma coisa tenho certeza, ela realmente teve um surto, porque uma mulher que nem ela jamais teria a dimensão de fazer algo do tipo". 

A amiga diz não ter notado mudanças no comportamento da amiga, mas se lembra de uma situação em que Clelida a chamou para viajar com ela e os filho. A bacharel em Direito chegou a dizer que estava precisando "procurar uma igreja". 

"Em 18 de junho, conversamos pelo telefone, ela me disse que queria fazer uma viagem, me convidou. Nessa conversa toda ela me chamou para viajar com ela e as crianças, disse que queria conhecer a praia. Íamos em um aniversário, ela disse que iria, depois mudou de ideia, disse que precisava procurar uma igreja". 

Desde o dia do crime, ela afirmar ter "perdido o chão" e diz ter sido pega de surpresa com a notícia de que a amiga havia matado a filha de três anos. O adolescente está na casa do pai desde então. 

"Nunca aparentou algum problema, tanto que para mim foi uma surpresa, até agora não acredito. Dois dias que não durmo bem, coração aflito por conta dessa situação". 

Mãe e irmão encontraram corpo da criança

Na madrugada de terça-feira (12), o o padrasto da suspeita foi à uma unidade de saúde para buscar atendimento médico para filha. A mãe de Clelida ficou sozinha com ela e os netos em caso. 

Em dado momento, a avó percebeu que não havia movimentação no quarto onde a filha estava com as crianças, além de ter ouvido gritos do neto e tentou abrir a porta. 

Como não conseguiu, pediu ajuda para outro filho, que mora perto da casa. Quando eles conseguiram entrar no quarto, a menina já estava morta e o adolescente com o pescoço ferido. 
 
Ele foi encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). 
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