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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Negou cassação

Câmara afasta por 24 meses vereador que sacou arma em plenário; colega também é suspenso

Foto: Reprodução

Neiriberto

Neiriberto

A Câmara Municipal de Querência decidiu afastar por 24 meses o vereador Neiriberto Martins Erthal (PSC), que apontou uma arma contra o colega de Legislativo Edimar Batista (PDT). Edimar, por sua vez, foi afastado por 18 meses. Ambos não terão remuneração neste período, que passa a contar a partir desta segunda-feira (25), quando foi tomada a decisão. A votação foi por 8 a 1. 


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Havia também um pedido de cassação para Neiriberto, que foi negado. O caso, que teve repercussão nacional, acabou com a prisão de Neiriberto. O pedido de cassação foi apresentado no dia 23 de março. O segundo autor do requerimento de cassação é o deputado estadual Ulysses Moraes (União). 

No outro requerimento, feito pelo próprio Neiriberto, o colega que sofreu a tentativa de ataque é apontado como alguém que teve participação nos fatos, que foram gravados por câmera de segurança do prédio do legislativo de Querência. Os dois processos de cassação foram aprovados por unanimidade pelos vereadores. "O mesmo também está envolvido no fato a ser investigado sobre quebra de decoro parlamentar no acontecido da sessão do dia 21/03/2022", diz trecho do requerimento de Neiriberto aprovado à época.

A sessão desta segunda-feira (25) durou mais de quatro horas, e contou com falas dos advogados de defesa de Neiriberto e de Edimar. O advogado de defesa de Neiriberto queria que o afastamento do vereador fosse apenas até fevereiro de 2023, e argumentou que o primeiro a quebrar o decoro fora Edimar, porque saiu de sua mesa “em tom ameaçador”, “contribuindo para que chegassem às vias de fato”.

Ele também argumentou que a população gostava muito de Neiriberto e que o parlamentar tinha serviço prestado, por isso, deveria ser punido, mas não desta maneira, o que chamou de “cassação branca”, visto que quando acabar o afastamento, o mandato do vereador já terá quase acabado.

Já o advogado de Edimar afirmou que não achava o tempo de cassação dos dois vereadores proporcional, visto que seu cliente não sacou nenhuma arma em plenário. Ele também defendeu que o afastamento de Edimar fosse somente até janeiro de 2023, o que não aconteceu.
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