O governador Mauro Mendes (UNIÃO) segue tentando honrar seus compromissos e ter mais de um candidato ao Senado em seu palanque. Na manhã desta terça-feira (2), ele afirmou que vai honrar o compromisso que tem com o presidente do PSB, Max Russi, e o presidente do MDB, Carlos Bezerra, para ter o palanque aberto, mas descartou estar com Neri Geller (PP), já que o deputado federal optou por se aliar à Federação Brasil da Esperança (PT-PV-PCdoB).

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“Eu disse a eles que a minha opção até o presente momento era para ter um palanque aberto. Existe algumas tratativas e eles tem consciência disso. Eu sempre disse publicamente que o PSB defende isso, o MDB defende isso. E são dois grandes aliados então tem que levar em consideração. Mas, isso ainda está na mesa para discussão. Tenho três agendas importantes em Brasília amanhã e, à tarde, vou participar desse encontro promovido pelo presidente do partido, com lideranças de Mato Grosso”, disse, na manhã desta terça.

A única coisa que o governador afirmou que não era possível, era estar associado à federação, ou seja, com Neri em seu palanque. O deputado foi ‘comunicado’ da decisão de Mauro via telefone, e logo em seguida se reuniu com o senador Carlos Fávaro. Os dois, então, optaram por apoiar integralmente a candidatura da oposição ao Governo do Estado.

Fávaro afirmou ao Olhar Direto que a ligação do governador foi para Neri, e não para ele. O senador não confirmou nem negou a possibilidade de sair candidato ao Governo do Estado e, por enquanto, as principais possibilidades são Fávaro ou a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV).

Para Mauro, a candidatura de Fávaro é uma incógnita e não foi o que os dois combinaram. “Última conversa que tive com ele foi nesse sentido. Nesse momento eu brinco e digo que não se planta milho, soja, algodão nesse período de seca, se planta muita especulação fofoca na política. Mas, com tranquilidade, o que vale para mim é aquilo que converso diretamente com as pessoas. Não aquilo que as vezes é dito, não que a imprensa tá dizendo coisa errada, mas alguns atores da política talvez fazem conjecturas, análises, hipóteses e, a partir dali, nasce o rumo. E eu, não posso me pronunciar pelo rumor e fofoca política”, disse Mendes.