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Domingo, 05 de maio de 2024

Notícias | Economia

Brasil e R.Unido decidem fortalecer relações comerciais

O ministro do Desenvolvimento brasileiro, Miguel Jorge, e o ministro de Negócios britânico, Peter Mandelson, divulgaram hoje em Londres as diretrizes a serem seguidas para continuar favorecendo as relações comerciais bilaterais entre os dois países.


Jorge foi a Londres para participar de um encontro com empresários britânicos e brasileiros, com o objetivo de fomentar os negócios entre os dois países, uma iniciativa que começou em 2006 após a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Reino Unido.

Desde então, a troca comercial entre os dois cresceu 52%, disse Mandelson durante a reunião que aconteceu hoje na capital britânica entre o Comitê Econômico Conjunto do Reino Unido e Brasil.

Apesar das difíceis condições econômicas, em 2008, o comércio bilateral aumentou 17% e chegou a 4,25 bilhões de libras (3,6 bilhões de euros).

O Reino Unido exportou 35% a mais que um ano antes e o número de companhias britânicas interessadas em começar a operar no Brasil praticamente duplicou.

"O Reino Unido e o Brasil são companheiros de negócios excelentes, mas não se deve cair na complacência. Devemos fortalecer as trocas comerciais, aumentar a cooperação e promover o investimento em setores-chave, se quisermos espremer todo o potencial desta proveitosa relação", defendeu o ministro britânico.

O ministro brasileiro ressaltou que "a situação atual é propícia" para investir no Brasil, e lembrou que também "foi um dos menos afetados pela crise".

Mandelson fez uma referência expressa à política realizada por Lula contra a mudança climática, "um dos assuntos mais importantes" que o mundo enfrenta atualmente.

"A chave para conseguir uma economia 'verde' é conseguir uma tecnologia mais limpa e barata, por isso a importância que cooperemos também em outros âmbitos", disse o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Alessandro Teixeira, também presente no encontro.

Teixeira revelou que está se discutindo como "transferir avanços tecnológicos mais rapidamente" entre os dois países, mas, por enquanto, 45 instituições científicas brasileiras e britânicas já colaboram entre si.

Dentro deste interesse comum, está a visita na próxima semana a Londres do ministro da Saúde brasileiro, José Gomes Temporão, que irá acompanhado de representantes da indústria farmacêutica brasileira.

A cooperação entre os dois países se estenderá também ao setor dos serviços financeiros e, para conseguir isso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já deu um primeiro passo e abrirá em breve um escritório em Londres.

"Queremos apoiar o investimento de empresas brasileiras no mercado internacional, especialmente no Reino Unido, e também ajudar para que as companhias britânicas invistam no Brasil. Escolhemos Londres porque pretendemos ficar perto de nossos potenciais parceiros", afirmou o vice-presidente do BNDES, Armando Mariante Carvalho.
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