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Domingo, 05 de maio de 2024

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nova gripe

EUA tranquilizam cidadãos sobre segurança de vacina contra gripe A

Um milhão de ataques cardíacos, 700 mil derrames e 900 mil abortos espontâneos. As autoridades de saúde pública dos Estados Unidos querem que a população saiba que tudo isso acontece todos os anos, com ou sem campanha de vacinação contra a gripe suína.

Um milhão de ataques cardíacos, 700 mil derrames e 900 mil abortos espontâneos. As autoridades de saúde pública dos Estados Unidos querem que a população saiba que tudo isso acontece todos os anos, com ou sem campanha de vacinação contra a gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1). Este ano, porém, elas sabem que grande número desses incidentes será atribuído à vacina, que começará a ser aplicada nas próximas semanas. E estão se preparando para isso.


A expectativa é de uma avalanche de chamadas denúncias de eventos adversos, ou seja, de mortes, doenças ou outros traumas de saúde ocorridos até 15 dias após receber tratamento --no caso, a vacina contra a gripe suína. "Vamos ser inundados de eventos potenciais", disse Mike Osterholm, especialista em saúde pública da Universidade do Minnesota.

"Qualquer coisa que aconteça a qualquer pessoa no período de sete a 14 dias após a vacinação será informada."

A OMS (Organização Mundial de Saúde) quer transmitir ao público global que as vacinas produzidas por 25 empresas diferentes, com formulações diversas, são todas seguras.

Os especialistas têm poucas dúvidas quanto à segurança da vacina contra gripe suína que está sendo produzida. Ela é feita com exatamente a mesma tecnologia da vacina contra a gripe sazonal anual, dada a centenas de milhões de pessoas todos os anos. Mas, como o H1N1 é novo, os fabricantes de vacinas o vêm testando para descobrir a dose correta.

Memória

Ainda restam lembranças do susto pela gripe suína de 1976, quando 43 milhões de norte-americanos foram vacinados contra um vírus que não chegou a se espalhar, e os jornais ficaram cheios de relatos sobre casos de uma doença neurológica rara e grave chamada síndrome de Guillain-Barre.

A síndrome nunca chegou a ser vinculada definitivamente à vacina, mas, desde então, muitos americanos desconfiam de vacinas. "Já previmos a necessidade de vigilância intensificada contra Guillain-Barre e outros eventos adversos", disse Nancy Cox, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA.

E será preciso enfrentar mais do que apenas relatos críticos nos jornais e na televisão. A internet não existia em 1976. Tampouco existiam blogs, Facebook, Twitter ou as dezenas de outras maneiras atuais pelas quais as pessoas se comunicam global e instantaneamente.

O CDC e a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA estão se preparando para um dos maiores esforços de vigilância da história. "Sabemos que uma comunicação clara e transparente com o público é absolutamente essencial para uma campanha de vacinação bem sucedida," disse Cox.

As "armas" escolhidas pelo CDC para isso são o Facebook, Twitter, RSS, vídeos "virais" bem humorados postados no YouTube e aplicativos do iPhone como CDC News Reader.
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